Diante do cenário de pandemia que vivemos, paramos em casa para refletir a importância do estar perto, de abraçar, de beijar, de se reunir, passamos a olhar melhor para as pessoas que amamos, nos preocupamos com nossos pais, nossos idosos, nossas crianças e tantos outros que queremos bem. Então pergunto, quanto valorizamos o “estranho” que cuida dos nossos?
Foto: Redes Sociais |
Há aqueles que quer o bem dos seus mesmo sem ter vínculo familiar, e trabalham para isso. Quanto vale um profissional de saúde em nossa cidade? Quando falo profissional da saúde, não me refiro a médicos e enfermeiros, esses já possuem seus títulos merecidos, claro que, dedicaram investimento, estudo e tempo para isso, mas hoje faço referência aos técnicos em enfermagem, que assim como eles, também estão na linha de frente contra o coronavírus e tantas outras doenças infecciosas.
Entre plantões e plantões, enfermaria, emergência, transferências arriscadas, pacientes impacientes, já ouvi vários relatos de tantas e tantas noites sem descanso. E quantos representantes se propõe a lutar e defender a classe? Com atitudes não vejo nenhum, mas para fazer seu marketing, isso há.
Por mais amor que se tenha a profissão, ninguém quer passar anos sem ser valorizado, sem obter benefícios em sua categoria, ou sem ser promovido por sua eficiência e não por bajulação. Gostaria de vê propostas de melhoria, que não sejam palavras vazias, que não fiquem só no papel. Cada profissional é pai, mãe, filho, irmão de alguém, que deseja voltar para casa bem e também ir para seu plantão na certeza de que seu esforço será sempre compensado.
Por Solange Mota
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