Pronunciamento de Bolsonaro. Foto Reprodução |
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou pela primeira vez após a derrota nas urnas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições do último domingo (30). Após deixar a imprensa esperando por mais de uma hora, em um discurso de dois minutos e meio, Bolsonaro agradeceu aos eleitores, 'condenou' os bloqueios nas rodovias, mas não citou em nenhum momento Lula.
Confira a íntegra:
"Quero começar agradecendo aos 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir.
A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra.
Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde-amarela da nossa bandeira". disse, e logo deixou o local acompanhado por aliados.
O Presidente se pronunciou acompanhados de apoiadores e políticos aliados, como o seu filho, Flávio Bolsonaro (PL), deputado federal, mas a esposa presença tão marcante na campanha não estava entre os presentes. Coube a Ciro Nogueira falar também muito breve sobre a transição, que deverá ser coordenada por Geraldo Alckmin.
@ Nossa Voz da Redação
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