Tanques entrando na cidade Ucraniana Donbass. Foto Carlos Baria |
Após quatro meses de crise com o Ocidente, a Rússia decidiu atacar a Ucrânia nesta quinta-feira (24), numa ação que Kiev e a Otan (aliança militar ocidental) chamaram de invasão total. É a mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, e a maior operação do gênero desde que os Estados Unidos invadiram o Iraque, em 2003.
O presidente Vladimir Putin foi à TV para dizer que faria uma "operação militar especial" no Donbass, a área de maioria russa étnica no leste do vizinho. Seu comando militar, contudo, confirmou que "armas de precisão estão degradando a infraestrutura militar, bases aéreas e aviação das Forças Armadas ucranianas".
Segundo informações da Polícia da Ucrânia o Governo Russo já realizou 203 ataques. Ainda há combates em quase todo o território, de acordo com a polícia. O vice-ministro da Defesa da Ucrânia afirmou que no leste do país há confrontos militares intensos, revelando ainda que soldados russos foram feitos prisioneiros.
Avião Ucraniano derrubado. Foto Serviço de Emergência da Ucrania |
A Ucrânia está sendo atingida por uma segunda onda de mísseis, de acordo com um assessor próximo do presidente Volodymyr Zelensky. A primeira onda de ataques ocorreu na noite de quarta-feira. Jogadores brasileiros de futebol que estão no país gravaram um vídeo apelando para o governo brasileiro para retirarem de Kiev, cidade Ucraniana.
Diversas pessoas saíram de Kiev, países vizinho se prepararam para receber os refugiados. Foto: Reprodução |
@ Nossa Voz por Kauã Sherman
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