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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Barrocas: Vereador Paulo de Julinha critica Presidente Bolsonaro sobre piso salarial, "ele quis pegar moral com os professores"

Vereador Paulo de Julinha - Foto: Rubenilson Nogueira
Na Sessão da Câmara de Vereadores de Barrocas da última quinta-feira (17), após participar de uma reunião com o prefeito José Jailson, na qual tratou-se da suposta dificuldade do município para conceder o reajuste conforme estabelece o novo piso salarial dos professores, o vereador Paulo de Julinha mostrou preocupação e criticou o Presidente Bolsonaro. 

"Quero aqui falar também dessa questão do aumento do salário dos professores, a gente que é vereador, nos últimos trintas dias, (...) as pessoas abordando, e na verdade a gente até mesmo sem saber o que responder a classe, por que a gente não tinha participado de nenhuma reunião, não tinha conversado com a classe dos professores, e nem também com o prefeito,(...) hoje tivemos aqui na câmara uma grande reunião, e acredito que foi um sucesso, por que nós vereadores agora quando a população procurar saber, a gente já tem algo para responder", afirmou o vereador. 

Paulo, assim como o prefeito Jailson já havia feito na Jornada Pedagógica, também criticou o Presidente Bolsonaro, alegando que foi apenas uma fala, mas a lei do piso existe deste 2008, cabendo ao presidente a cada ano, publicar uma portaria estabelecendo o aumento: "A gente vê falar nesse aumento de 33,24% que é um aumento satisfatório para a classe dos professores, (...) que é uma classe que merece, mas, esse aumento ele tem que ter, uma legalidade (...) Segundo os municípios não tem legalidade nenhuma para pagar, por que até mesmo o presidente da republica só falou uma palavra de boca, não assinou nenhum documento, até mesmo passando recurso para os município para pagar, e o que ele fez, ele quis pegar moral com os professores, por que ele sabe que no país tem milhares e milhares de professores, ele quis pegar moral com os professores e quis ai trazer prejuízo para alguns municípios", criticou.

Segundo o vereador, pelo que foi informado pelo gestor as prefeituras não tem condições de arcar com os custos do reajuste, e sugeriu que a APLB analise a situação: "Eu acho que a APBL tem que ver, tem que estudar, tem que  analisar, ver os gastos do município, o que entra, o que sai, pra que venham ter um acordo justo (...) cabe ao prefeito, cabe a APLB, sentar, conversar, entrar num bom senso, para que venha resolver o problema, por que eu sou a favor do aumento, mas, sou a favor do aumento aonde esteja a condição do município pagar, por que o município, dar o aumento, para que daqui a três, quatro, cinco meses, não ter condição de pagar, a coisa fica mais difícil" afirmou.

@ Nossa Voz - Por Rubenilson Nogueira

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