Delegada Maria Clécia Vasconcelos de Moraes Filho - Foto Reprodução: Blog FSA |
Em coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (8), nas dependências do Distrito Integrado de Segurança Pública – DISEP, em Serrinha, a Delegada Maria Clécia Vasconcelos de Moraes Filho, apresentou um comparativo de redução de mortes violentas na região, referente ao período de janeiro à dezembro 2019/2020 (redução de 29%) e do segundo semestre – julho à dezembro 2019/2020 (redução de 22%). Os números são correspondem às ocorrências nos 19 municípios que compõe a 15º Coorpin, com sede em Serrinha. O município que apresentou a maior queda, foi Araci, passando de 33 mortes violentes em 2019, para 11 em 2020 (ver imagem abaixo).
Além dos números, a delegada destacou o Prêmio por 'Desempenho Policial' que a 15ª Coorpin recebeu. O PDP é uma política de valorização que tem como objetivo estimular, reconhecer e valorizar o desempenho policial no combate ao crime. O prêmio por desempenho policial é concedido pelo Governo do Estado às Coorpins que tenham reduzido CVLIS - Crimes Violentos Letais Intencionais. A 15ª Coorpin foi contemplada no primeiro semestre e no segundo semestre de 2020: "Para mim é um bom resultado que a Coorpin/Serrinha apresenta”, afirmou.
Repórteres entrevistam a delegada na Coletiva - Reprodução: Blog Dida Negrão
A Delegada falou da sua preocupação com o aumento da violência contra a mulher na região. Segundo ela, os registros de violência contra à mulher, correspondem a um total de 75% das ocorrências: “A violência contra a mulher é algo que me preocupa, me preocupa enquanto cidadã, enquanto mulher e enquanto delegada de polícia. Quiçá, como coordenadora dessa região. O número de registros de ocorrência de violência contra a mulher é assustador na nossa região, e não estou me referindo apenas à Lei Maria da Penha, mas toda uma violência como estupros, abusos, importunação... independente de ser doméstico, chega a 75%, esse é um número muito expressivo, é muito alto... e a violência doméstica, a violência contra a mulher é um delito muito peculiar, é um delito muito específico que precisa de um tratamento diferenciado. Então, é preciso chamar atenção da imprensa, da sociedade civil, que violência contra a mulher não é mimimi, é uma coisa muito séria que precisa ser combatida”, ressaltou.
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A Nossa Voz por Rubenilson Nogueira - Com informações dos repórteres: Renny Maia, Dida Negrão e Val César
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