Por Luis Cláudio Motta MascarenhasGraduado em Letras |
Partindo dessa premissa, não se sabe ao certo sobre a origem do jornalismo e qual foi o primeiro jornal do mundo, porém alguns historiadores atribuem ao lendário Imperador Romano Júlio César esta invenção que nos levariam a olhar pela ótica do outro, sem romantizar os fatos de quem conta a história e quem a faz. Nesse bojo,a ciência da comunicação é um elo na construção do senso crítico e na perpetuação do homem enquanto agente transformador.
Daí a importância de um veículo de comunicação que atenda os ensejos de um todo e não de uma parcela privilegiada, mas é necessário que a ciência da comunicação mesmo dotada de ideologia política, não tenha lado e jamais defenda partidarismo, visto que, foi concebida para denunciar e cobrar ações que favoreçam a sociedade civil constituída, proporcionando o surgimento de uma boa retórica e da polifonia de vozes. Assim, o discurso se faz.
Tudo o que aqui foi dito, leva-me atestar a linguagem (escrita ou falada), como expressão do pensamento, e por mais que tenhamos uma carta magna que protege a nossa liberdade de expressão, e ter consciência que por mais que não concordemos com a linha ideológica de alguém, a única coisa a fazer é respeitar. Isso só funciona na teoria, mas na prática nem tanto, visto que, surgem homens com síndrome de Nero, impõe suas sanções, tentam delimitar o campo do saber e das ideias, por acreditatem que os meios de comunicação são perigosos para sua jornada política, os veem como inimigos e nessa perspectiva, surgem as ditaduras. Assim, destaca-se que o texto jornalístico tem como fundamento a ciência e os fatos, afim de impedir a manipulação da história, que por sinal é uma das ferramentas da ditadura.
Ao nascer, a ditadura tende a enraizar sua forma abrupta de governar, destacando o ditador, com seus seguidores que não veem a um palmo do nariz, só governam para uma parcela, permitindo que a ambiguidade entre amor e ódio seja perpetuada no meio ao qual vivemos. Escrevendo esse trecho, lembrei-me do Luis XV, que foi amado por uns e odiados por outro, e destacar, que o Rei da França citado por mim, não foi um ditador, mas teve sua imagem arranhada pelo seu trato político, quando o isolado na elite social. Assim, vivemos uma espécie de déjà-vu.
Escrever sobre a importância da comunicação em pleno século XXI é fundamental, e apesar disso o que fica notório que a democratização da informação não significa capacidade de compreender e fazer associações históricas, para fundamentar suas opiniões, o que vemos é uma proliferação de simples opiniões e nesse contexto é essencial o texto jornalístico como fonte segura de informação, ou seja, o que se destaca a fala da tia do WhatsApp a do cientista é argumentação, afinal, fazer do plataforma um meio de informação é um desserviço. Assim, o que me deixa entristecido,é que as pessoas ainda não estão prontas para viver a sua própria vida, mas evidencia a do outro e assim pergunto, qual seria a necessidade? Assim, se nós usássemos a informação para o nosso bem e se não nos preocupássemos com a vida do outro, o mundo seria diferente, mas quando assim atuamos nesse jogo, fazendo uma pUlítica e trocamos certos conteúdos, estamos a conceber comunicação. Que coisa mais louca!
Nessa perspectiva eu pergunto: e se alguém colocasse uma mordaça em todos, o que faríamos? Ficávamos inertes ao tempo ou gritaríamos por liberdade? No ambiente democrático temos que ter liberdade de expressão por mais que os discursos sejam diferentes e não uma só forma de comunicação com editorial único. No cenário que nos é oferecido, temos alguém que argumenta a favor de um todo e uma outra que se deixa usar, e que apresentam dados totalmente díspares.
O Jornalismo não aponta ou condena, ele mostra fatos, no fazer jornalístico trabalha-se com verdade que atrelada a linguagem editorial envolvida com imparcialidade, destaca a importância do fazer. A importância de um jornal local se fundamenta na construção de que o mesmo se utiliza não só de uma única voz, mas de várias vozes que se identifica, que vibra e que sabe que o seu desejo será atendido e nesse contexto a dialética se faz.
Assim, a ciência da comunicação não se trata de um desvio de personalidade, mas cada palavra, frase e parágrafo que se escreve, é uma crônica cotidiana que se mostra. Argumentar todo mundo sabe, mas quando se argumenta com fatos verdadeiros, não há Império de cartas que sustente, os ditadores se tremem, a NOSSA VOZ jamais se calará e se esse discurso for direcionado ao povo, não há déspota que resista.
Por Luis Cláudio Motta Mascarenhas
Graduado em Letras
Pós-graduado em Estudos Linguísticos, Medotologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
Pós-graduado Marketing Digital.
Texto Estupendooo!
ResponderEliminarMuito bem, mininu.
ResponderEliminar