Apelidado de Vereador Federal pela suas cobranças e denuncias, o barroquense Jose de Oliveira, 56 anos, profissão gerente predial, vive em São Paulo a cerca de 36 anos. Mesmo a distância Oliveira, ou Cotó como é popularmente conhecido, tem sido uma voz ativa na defesa da população do pequeno município de Barrocas, sua terra natal.
"Vim para a construção Civil como a maioria dos nordestinos, trabalhei de servente de pedreiro, armador, apontador ate chegar a encarregado de obras, onde pude ajudar muitos conterrâneos" relembrou ao falar um pouco sobre sua vida na Capital Paulista.
Questionado sobre a sua atuação principalmente em relação aos políticos e gestores, Oliveira foi categórico: "São muitos os descasos com o povo sofrido que muitas vezes tem medo de cobrar aos que estão no poder, que foram eleitos e nada fazem, quando deveriam ver e fazer a politica em pró da população e não deles próprios como acontece", lamentou.
O filho de um eletricista com vasto trabalho no então distrito de Barrocas, já falecido, e de uma mulher de fibra que chegou a quebrar pedras para criar os filhos hoje com seus 88 anos, o barroquense disse que seguir´firma na sua causa lembrando de um conselho da matriarca: "Vou brigar por qualquer barraquense ate mesmo aqueles quem nem conheço. Eu amo a minha terra, quero o melhor para ela. Quando vim pra São Paulo minha mãe me pediu duas coisas com os olhos cheios de lágrimas; 'Nunca esquecer da sua terra e respeitar a terra dos outros', isso já passei a meus filhos", contou.
Sério, firme nas palavras e corajoso no enfrentamento dos políticos, com bom humor Oliveira reconhece um dos seus medos, que segundo os amigos da juventude lhe atormenta até hoje. Será mesmo que ele tem medo de fantasmas? "Sempre tive, quando menino o saudoso Nequinha me fazia medo por morar na Rua de Baixo, ele dizia que tinha almas na baixa do senhor Sinfrônio. Até hoje eu não durmo sozinho e nem ando no escuro", respondeu.
No vídeo divulgado hoje em sua página no Facebook, José de Oliveira alerta a população para a necessidade de eleger políticos compromissados com a sociedade. Ele lembra que na próxima eleição, a Câmara de Vereadores passará das nove atuais cadeiras, para onze.
@ Nossa Voz - Por Rubenilson Nogueira
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