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terça-feira, 23 de julho de 2019

Prefeitura de Barrocas e de outros três municípios baianos, são investigadas pelo MPF por contratos com Cooperativa

Imagem Reprodução
Segundo matéria do BNews, publicada na segunda-feira (22), a Cidade Cooperativa de Trabalho de Profissionais da Área de Saúde e quatro prefeituras baianas, são investigadas pelo Ministério Público Federal. O site destaca que um dos contratos soma mais de R$ 3 milhões de reais.

O MPF instaurou quatro inquéritos civis para investigar supostas irregularidades na contratação da Cidade Cooperativa pelas prefeituras de Antônio Cardoso, Pintadas e Santanópolis, no Centro-Norte da Bahia, e também pelo município de Barrocas, no Nordeste do estado. As investigações serão conduzidas pelo procurador da República Marcos André Carneiro Silva.

Ainda de acordo com o site, 'uma auditoria feita pela Controladoria-Geral da União (CGU), em março do ano passado, apontou que o modelo de contratação adotado pela prefeitura de Antônio Cardoso e a cooperativa era ilegal e teria gerado o superfaturamento de R$ 770.218,24. O valor global do contrato foi de R$3.605.245,68, com vigência entre 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2017. Além disso, os técnicos da União apontaram cláusulas restritivas e simulação de licitação com o direcionamento do certame'. 
Contrato que segundo reportagem do BNews está sendo investigado pelo Ministério Público Federal
Reprodução Diário Oficial
A mesma cooperativa, firmou no ano passado, um contrato no valor de R$3.330.001,56 por serviço semelhante com a prefeitura de Barrocas, válido até abril deste ano (ver aqui). Já o município de Pintadas, assinou dois contratos com a cooperativa, um no valor de R$ 305.741,44, e outro no valor de R$ 145.600,00, em 2013. As informações foram publicadas nos Diários Oficiais dos Municípios. 

A Prefeitura Municipal de Barrocas não renovou o contrato com a Cooperativa em 2019, mas em abril, firmou, desta vez com a Santa Casa de Misericórdia de Serrinha, novo contrato, ver aqui e aqui. Os valores somados superam os 7 milhões de reais, mais que o dobro que o contrato investigado e com vigência menor .

Outro lado: A reportagem do BNews afirma que tentou contato com a cooperativa, e a empresa informou que vai analisar a publicação do órgão federal.


@ Nossa Voz - Por Rubenilson Nogueira, com informações do BNews (ver aqui)

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