Estudante Ingredi Queiroz Santos - Foto Kauã Sherman |
De acordo com a Professora, a atividade de produção é parte do trabalho proposto para a Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa que prevê a produção de alguns gêneros textuais para os estudantes de todo o Brasil e, às turmas de 9º ano o foco é a Crônica , com perspectiva de que estes textos passem por processos de escrita até chegar a um produto final que poderá ser publicado e divulgado num evento nacional .
Questionada sobre o trabalho, Mônica explicou: "Aproveitando o ensejo em que os estudante são estimulados a produzirem este tipo de narrativa (Crônica) é que veio a proposta desta parceria com o Jornal Nossa Voz para publicar os textos produzidos pelos alunos(as) do Colégio Municipal de Barrocas, buscando assim dar visibilidade as suas produções e que, normalmente, ficam em seus cadernos, mas que é muito interessante que a comunidade conheça para valorizar o que eles pensam , entendem ou sentem sobre a vida" destacou.
O primeiro texto da série publicado nesta quarta-feira (24), foi escrito pela estudante Ingrid Queiroz (leia abaixo).
Os garotos do
carrinho de mão
Era sexta-feira. Acordei, tomei café e fui para o Centro de Abastecimento com minha mãe comprar frutas, verduras e legumes. Chegando lá, logo avistei alguns garotos com carrinhos de mão levando as compras de algumas senhoras.
Continuei a caminhar e quando cheguei em certa parte do Centro tinham outros meninos perguntando a algumas moças se elas queriam que eles levassem a sua feira, enquanto outros estavam sentados em seus carrinhos de mão conversando. As roupas eram rasgadas, tinham a feição cansada, mas mesmo assim eles estavam a brincar e sorrir.
E eu peguei-me pensando: todas as sextas-feiras e sábados eles estão lá, no mesmo lugar, trabalhando, levando os seus carrinhos de mão pesados para diversas partes da cidade, com um sol de rachar, para ajudar suas famílias com o dinheiro que recebem. E eu, sou tão ingrata, não preciso trabalhar, porém reclamo de diversas besteiras só pelo fato de algo não ter saído como eu queria. Nada nunca me faltou, enquanto aqueles meninos estão a trabalhar, pois precisam ajudar suas famílias nas despesas de casa e, também para ter o que comer ou vestir.
Agradecer pelo que temos e reclamar menos , é o grande aprendizado que tive ao observar “os meninos do carrinho de mão”..
Continuei a caminhar e quando cheguei em certa parte do Centro tinham outros meninos perguntando a algumas moças se elas queriam que eles levassem a sua feira, enquanto outros estavam sentados em seus carrinhos de mão conversando. As roupas eram rasgadas, tinham a feição cansada, mas mesmo assim eles estavam a brincar e sorrir.
E eu peguei-me pensando: todas as sextas-feiras e sábados eles estão lá, no mesmo lugar, trabalhando, levando os seus carrinhos de mão pesados para diversas partes da cidade, com um sol de rachar, para ajudar suas famílias com o dinheiro que recebem. E eu, sou tão ingrata, não preciso trabalhar, porém reclamo de diversas besteiras só pelo fato de algo não ter saído como eu queria. Nada nunca me faltou, enquanto aqueles meninos estão a trabalhar, pois precisam ajudar suas famílias nas despesas de casa e, também para ter o que comer ou vestir.
Agradecer pelo que temos e reclamar menos , é o grande aprendizado que tive ao observar “os meninos do carrinho de mão”..
Ingrid Queiroz - 9º ano Matutino
@ Nossa Voz Educação - Os texto são produzidos por alunos do Colégio Municipal de Barrocas, com coordenação da Professora Mônica Cerqueira
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