Foto: Rubenilson Nogueira |
O movimento dos caminhoneiros completou nesta segunda-feira (28), oito dias de paralisação em todo Brasil. Mesmo após o Governo Federal anunciar em pronunciamento na noite do domingo (27), que 5 medidas referentes às revindicações seriam atendidas, os profissionais continuam parados nos acostamentos e pátios de postos de combustíveis.
Em todo país o movimento gera transtornos, mas a população segue apoiando a paralisação. No município de Barrocas, localizado no Território do Sisal comerciantes consultados pelo JNV, afirmaram hoje que alguns produtos já começam a faltar nas prateleiras dos mercados.
O comerciante Ademilson Alves informou que vários itens já estão em falta pois as entregas estão atrasadas: "Tá faltando um monte de coisa já, tenho quatro entregas atrasadas. Já estamos sem derivados de frango pois a empresa não veio, faltam principalmente os itens congelados" relatou.
Outro proprietário de mercadinho, Aberlan Santos, disse que o estoque já está no limite pois não há reposição: "Estamos usando estoque, o básico não temos dificuldade, porém produtos como iogurte, frios e congelados já começamos a ter dificuldade" informou.
Caminhões parados em um dos postos da cidade de Teofilândia |
Na cidade de Teofilândia, 16 km de Barrocas, cerca de 600 caminhões seguem parados, segundo os motoristas, não há previsão de encerramento do movimento. Eles afirmam que ainda não foram ouvidos pelo governo: "Eles vão ter que vim negociar com a gente aqui, nosso escritório é no asfalto" informou o senhor Arnaldo, caminhoneiro há 35 anos.
Os profissionais reclamam principalmente dos altos custos do óleo diesel após a política de reajustes praticados pela Petrobras, sobre o comando de Pedro Parente. Segundo eles, os valores cobrados atualmente, inviabilizam os fretes. Os caminhoneiros também protestam contra a corrupção no Brasil.
@ Nossa Voz - Por Rubenilson Nogueira
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