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Buscando uma ampla observação sobre o destino do lixo recolhido no município de Barrocas, a Professora Josete Queiroz, realizou no dia 20 de março, uma aula de campo no aterro sanitário, o chamado 'lixão' da cidade.
A atividade foi realizada com a participação dos alunos do 9º ano da Escola João Francisco Pereira, do Povoado de Barreias, Zona Rural de Barrocas.
Segundo publicação do blog da escola nesta terça-feira (27), logo após a visita os alunos escreveram relatos de tudo que foi observado, a professora Josete escolheu entre os diversos textos produzidos pelos alunos, os relatos de Reinan de Jesus dos Santos, Micaelle Santos Avelino e Isailton dos Santos Pereira. Os textos selecionados foram publicados na página da escola (ver aqui).
Em todos os textos, fica evidente a preocupação dos jovens principalmente com as pessoas que tiram do lixo o sustento para a família, mas eles também fizeram alertas sobre os impactos em relação ao meio ambiente.
"De acordo com a nossa visita ao lixão de Barrocas podemos ver a realidade de muitas pessoas que estão sofrendo com a falta de emprego no Brasil. Podemos ver também que as condições de higiene dessas pessoas são muito ruins, o ambiente que elas trabalham é repleto de impurezas sem contar o mau cheiro. Eles também não usam roupas e equipamentos adequados para fazer a reciclagem dos objetos" relatou o aluno Reinan.
"Um dos catadores de lixo, diz que o motivo dele está trabalhando no lixão, nome dado ao lugar onde é depositado todo o lixo da cidade, é por falta de trabalho, ele afirma que há dois anos trabalhando no lixão e ganha apenas 0,15 centavos por quilo de lixo reciclado. Na minha opinião, não é nada fácil trabalhar nem um lugar cheio de lixo, com mau cheiro que era praticamente insuportável para quem foi lá pela primeira vez. Aquelas pessoas todo dia tem que ta naquele lugar cheio de lixo correndo risco de pegar vários tipos de doenças sem os equipamentos necessários para realização do trabalho", escreveu em parte do seu texto a aluna Micaelle Santos.
Já o aluno Isalton Pereira alertou: "No lixão eu vir uma situação bem ruim por causa do cheiro insuportável, por que tinha muito lixo organizado, tinha vários tipos de ossos, penas de galinhas e muitas frutas podres e o trabalho lá não é ruim só por causa do cheiro, mais também das doenças que se pode pegar, que pode levar até a morte tipo: tétano, hepatite (A), dermatite (A), tracoma, febre e etc. Também tornam o ambiente propício ao desenvolvimento de transmissores de doenças e essa disposição de resíduos prejudica a vegetação, a fauna e a flora".
Leia a matéria completa clicando aqui.
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