João Bacelar (PR) e Paulo Azi (DEM) |
Por 263 votos a 227, deputados aprovaram a rejeição da denúncia da Procuradoria Geral da Republica - PGR, na noite da quarta-feira (3), decisão que favorece o Presidente Michel Temer, que poderia ser investigado por crime de corrupção passiva. Ao todo, 21 parlamentares da Bahia votaram para que a denúncia não fosse arquivada, enquanto outros 17, foram favoráveis ao peemedebista, dentre eles João Carlos Barcelar (PR) e Paulo Azi (DEM) que receberam expressiva votação em Barrocas.
Aliados diretos dos dois grupos políticos do município, Jonga Barcelar e Paulo Azi, juntos somaram 5.676 votos válidos na eleição de 2014.
ACM Neto, Jai de Barrocas com o Deputado Federal Paulo Azi |
De um lado, a rejeição de 55% ao presidente Michel Temer, de acordo com pesquisa da (CNI) Confederação Nacional das Industrias, além das aprovações de medidas que atingem a previdência social, direitos trabalhistas e cortes profundos na saúde e educação. Do outro, a perspectiva municipal que vê de longe as atitudes do Presidente e da bancada da situação, que ignoram o clamor popular e as manifestações nas ruas.
A acusação de Janot se baseia nas investigações abertas a partir das delações de executivos da empresa JBS no âmbito da Operação Lava Jato. Em março deste ano, o ex-assessor do presidente e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi filmado saindo de um restaurante em São Paulo, com uma mala contendo R$ 500 mil. Segundo a PGR, o dinheiro era parte de propina e destinava-se a Temer. A defesa do presidente nega.
Com a rejeição, a denúncia ficará parada no Supremo, e o caso só poderá ser retomado quando Temer deixar a Presidência, momento em que já não será mais necessária autorização de um órgão externo para que o Judiciário acolha a denúncia e abra o processo.
Quando Temer estiver fora da Presidência e sem o chamado foro privilegiado, caberá a um juiz de primeira instância analisar a denúncia. Tal procedimento costuma ser mais rápido e simples, já que a decisão é individual. O juiz será designado pelo STF, após avaliação de onde teria ocorrido o delito.
@ Nossa Voz Por Victor Santos - Com Informações do G1
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