Plenário ficou lotado |
Na sessão da quinta-feira (5), vereadores voltaram a debater o aumento na suplementação solicitado pelo poder executivo. A câmara protocolou o projeto de 3% e parte do público manisfestante que novamente, segurava nas mãos placas e cartazes, se mostraram decepcionadas com o baixo valor apresentado, os que sustem proposta foram vaiados. Servidores municipais e Secretárias (Educação e Assistência Social) participaram da sessão.
Nos discursos houve momentos tensos, com acusações entre vereadores. |
Em seu discurso o vereador Gerinaldo Moreira (PT) afirmou que durante a semana procurou as secretárias de Administração e Finanças e Saúde, e relatou que o município sem a suplementação quase não funciona, e que o projeto apresentado de 12% reduzido para 3%, Gerinaldo declarou que em caso de votação ele se ausentaria de votar, sendo contra. Não deixando claro de quem se tratava, o petista falou de políticos que atuavam com empresas fantasmas concorrendo em licitações no município, e que discursavam contra corrupção.
Adelson da Saúde (PT) diz que não foi chamado para discutir o novo projeto de 3% e que a população é quem mais necessita de receita em conta para o município funcionar;"sem recurso em conta, tanto funcionários como fornecedores ficam sem receber" disse. Em dado momento do seu discurso o petista disse que na Câmara haviam pessoas que tinham telhado de vidro e ainda queriam atirar pedra nos outros.
Cartazes expostos pelos manifestantes |
José Santiago pediu vista no processo. |
Waldir Ferreira (PMDB) explicou para onde o recurso aprovado na LOA (Lei orçamentária Anual) deveria ser aplicado. Trouxe supostas 'notas frias' declarou que o gestor teria gasto recurso público em roçagem de estrada, capina de calçamento, polda de pés de mangueira e castanha do pará. Disse que seria contra aprovar recurso sem a especificação em onde seria aplicado. Miguel Carvalho (PMDB) disse que os 12% solicitado pelo gestor e os 3% apresentado pela Câmara não altera o orçamento, segundo ele enquanto a equipe da prefeitura não apresentar de onde será removido e alocado o recurso, se fosse aproado o projeto de aumento os vereadores estariam assinando um 'cheque em branco' sem saber em que área o gestor aplicaria o dinheiro.
Vereador Waldir eleito na base aliada do Prefeito, está na oposição. |
A sessão teve momentos de tensão, Miguel Carvalho, Antonio Carlos, Gerinaldo Moreira e José Eclécio fizeram um debate acirrado durante seus pronunciamentos. A platéia aplaudia e vaiava os discursos, enquanto a presidência lutava para manter a ordem e a continuidade da sessão.
Um dos cartazes chamava o presidente da Câmara de Cruel; "Presidente Cruel" |
Caso não haja mudanças, segundo pessoas que coordenavam a manifestação novos protestos acontecerão. Segundo um fonte, serviços públicos essenciais poderão ser interrompidos nos próximos dias.
@ Nossa Voz - Por Victor Santos
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