Casal de aposentados relataram os transtornos pela falta da enrgia |
Tudo começou após a primeira chuva na segunda-feira (4), a Coelba demorou demais para resolver o problema, equipes foram enviadas ao povoado mas não resolvia a situação. Famílias relatam perda de alimentos e comerciantes lamentam a diminuição nas vendas e calculam os prejuízos.
Apenas uma pequena parte do povoado, 'alimentada' por outra rede de distribuição continuou com energia, a maioria dos moradores passou por momentos difíceis neste início de ano.
Ao perceberem a presença da equipe da Coelba, moradores cobraram uma solução. |
Dona Almerinda precisou voltar ao comércio mais próximo para comprar velas, foram dois pacotes gastos nos últimos três dias; "estamos usando velas pra num ficar no escuro e perdendo comida sem geladeira, ainda hoje joguei um arroz fora, o feijão que cozinhei para três dias vai estragar junto com a carne se a energia não chegar" lamentou a aposentada.
"Hoje joguei a carne para os cachorros, além de outras coisas que estragou como arroz que seria para o almoço" relatou o carpinteiro.
De acordo com moradores equipe da Coelba estiveram três vezes no povoado, analisaram a situação porém não resolveu sob justificativa da falta de material. Um jovem que teria ligado na manhã desta sexta-feira foi informado que o órgão recebeu grande número de pedidos de outras localidade e esta resolvendo gradualmente devida a grande demanda.
Para não perder a carne, a Sr. Albertina de Oliveira Pereira, 46 anos caminha aproximadamente 150 metros com a ajuda de uma bacia até a geladeira da residencia da sua irmã, que é uma das casas do povoado que fazem parte de outra rede de distribuição da energia elétrica. "Foi o jeito fazer isso, ou iria perder a a carne da semana" explicou.
Moradora a mais de 25 anos no povoado, vive pela primeira vez a falta de energia por mais de 72h, e lamenta que até para a carga do celular ou usar o liquidificador ela precisa recorrer às casa onde há energia; "Para quem tem menino pequeno é pior ainda de noite, sem a vela e a lanterna fica difícil".
Na Rua da Baraúna, o Mercadinho A e E Vitória que vende diversos de tipo de gêneros alimentícios teve parte da venda comprometida, o freezer do estabelecimento fica desligado e toda mercadoria de frios foi levada para a sede; "Tudo do freezer foi pra Barrocas, para não estragar aqui" contou a funcionária.
Prejuízos para os comerciantes |
Já passava do meio dia quando o Vereador José Inácio, morador do Povoado, entrou em contato informando do restabelecimento da energia; "A situação foi complicada, mas graças a Deus já foi normalizado, infelizmente não dependia da gente, eu cobrei várias vezes foi em Serrinha na Gerência mas a Coelba não resolvia" relatou. José Inácio estava em Feira de Santana para falar com a Gerência da Colba e cobrar uma solução, segundo ele decidiu ir à Feira depois de recorrer a Gerência de Serrinha e não ter o problema do povoado do Rosário e circunvizinhos resolvido.
@ Nossa Voz - Por Victor Santos
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