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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Barrocas: Crise aliada a paralisação dos bancos reflete no comércio local, comerciantes afirmam que os efeitos já são percebidos

Cartazes anunciam a paralisação também em Barrocas

A greve deflagrada pela classe dos bancários, que chegou ao terceiro dia nesta sexta-feira (9), segundo comerciantes e comerciários barroquense, tem afetado diretamente na economia do município e na vida dos cidadãos.

Serviços como pagamentos de boletos e duplicatas, depósitos e saques, além do atendimento gerencial estão suspensos, e dificultam não só as operações, mas também diminuem o movimento, circulando cada vez menos dinheiro na 'praça'..

Os bancários querem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82. A categoria também reivindica vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A categoria também pede pagamento para graduação e pós, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.

Taymar de Queiroz Pastor, vendedor há três anos na Loja Mero Móveis, diz que a ausência dos serviços prestados pelos bancos em greve e a crise econômica são notados no movimento das lojas; “Nós sentimos o movimento diminuir, as pessoas compram com mais cautela, assim temos que conquistar o cliente e oferecer facilidades na hora de fechar um negocio”. 


Os vendedores da Loja passam por diversos treinamentos de venda para saber lidar com a situação, segundo Taymar neste momento vivido também pelos barroquenses, com o fato de não encontrar os serviços bancários com facilidade, não se pode perder o foco; “se faltar dinheiro no caixa eletrônico, dialogamos e buscamos maneiras de fazer com que o cliente compre, dando prazo e condições” explicou. 

Recentemente a equipe da Mero precisou do banco para fazer depósito, sem os serviços na agência, a única maneira encontrada foi procurar o correio; “Alguns serviços oferecido pelo Correios tem amenizado o acumulo de gente nas filas dos caixas eletrônicos e assim conseguimos realizar as operações”. 


Para a sócia da Comercial Lopes, Márcia Araújo Queiroz, na medida em que os dias passam o comerciante precisa trabalhar com cautela, visto que além da crise econômica, os bancos em greve o cliente compra menos; “as pessoas continuam frequentando os comércios, mas na hora de comprar, preferem levar para casa apenas o necessário”. 

O comércio que trabalha com gêneros alimentícios, tem se preocupado com a aquisição de produtos; “se as pessoas consomem menos, compramos na medida, para não faltar e não perdermos”. Diariamente Márcia acompanha os corredores analisando qual produto tem vendido com mais facilidade, e os que tem tido dificuldade, pois segundo ela este é um das maneiras de enfrentar a crise.    


@ Nossa Voz - Por Victor Santos

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