Tanque da casa do Sr. Damião Sambador precisa constantemente ser abastecido |
Em recente visita ás localidades de Barreira I, Barreira II, Baraúna do Rumo, Coalhada, Jenipapo, Malhada Redonda e Periquito, na quinta-feira (01) nossa equipe conversou com alguns moradores, segundo eles, á vários dias as máquinas não são vistas trabalhando.
A obra iniciada em 12 de maio de 2014 , passou por dificuldades em virtude do terreno rochoso, por isso os trabalhos chegaram a ser paralisados. Em maio deste ano chagaram ao município para a escavação do trecho, maquinário pesadas contratada pela EMBASA, no dia 8 do mesmo mês foram reiniciados os trabalhos.
Única cisterna da casa de Mariana Sampaio da Silva |
Diante do atraso, a situação dos moradores só não é pior por conta da instalação de 1020 cisternas de polietileno nas casas das famílias, através do investimento do Governo Federal. Porém a dependência aos serviços dos caminhões pipas continua, e nem sempre a água chega à tempo.
Nos fundos da casa da aposentada Maria das Virgens dos Santos, de 89 anos, moradora do povoado de Baraúna do Rumo, o único tanque que armazena água potável está nos últimos centímetros, e mesmo assim será usada para consumo nos próximos dias; "Agora vou ter que pedir um caminhão pipa de água para os próximos dias", como não foi cadastrada, a Senhora Maria precisa pagar por cada fornecimento, em média de R$ 80,00 à 100,00 reais.
A algumas semanas atrás a equipe da empresa responsável pela instalação das caixas que em seguida receberão o hidrômetro, informaram a moradora que ela precisa adquirir a tubulação para levar a água para dentro da casa; "a gente tem esperança, eles garantiram que teria água". A informação renovou as esperanças da idosa, mas o seu semblante é de preocupação. Questionada sobre os trabalho das máquinas respondeu; "Já faz mais de 15 dias que as máquinas passaram por aqui".
A algumas semanas atrás a equipe da empresa responsável pela instalação das caixas que em seguida receberão o hidrômetro, informaram a moradora que ela precisa adquirir a tubulação para levar a água para dentro da casa; "a gente tem esperança, eles garantiram que teria água". A informação renovou as esperanças da idosa, mas o seu semblante é de preocupação. Questionada sobre os trabalho das máquinas respondeu; "Já faz mais de 15 dias que as máquinas passaram por aqui".
Distante de realizar o sonho de ver jorrar água das torneiras, como acontece na sede e maioria dos povoados do município, o Sr. Damião Silva dos Santos, conhecido como Damião sambador, 71 anos, morador da Barreira 1, comprou recentemente um caminhão pipa para abastecer os reservatórios, segundo ele a água deve durar cerca de 15 dias, pois além de atender sua casa, forneceu para mais três familiares.
O tanque de aproximadamente 12 mil litros e a cisterna de polietileno armazenam a água para consumo e atividades diárias, uma ajuda e tanto; ‘aqui tem doze pessoas, então tem muita coisa pra fazer, e a água acaba logo, mas seria pior sem esses reservatórios’. Pela via de acesso à residência do agricultor, as máquinas já escavaram e os canos foram instalados, a expectativa da família é grande.
O tanque de aproximadamente 12 mil litros e a cisterna de polietileno armazenam a água para consumo e atividades diárias, uma ajuda e tanto; ‘aqui tem doze pessoas, então tem muita coisa pra fazer, e a água acaba logo, mas seria pior sem esses reservatórios’. Pela via de acesso à residência do agricultor, as máquinas já escavaram e os canos foram instalados, a expectativa da família é grande.
Mariana Sampaio da Silva, 28 anos, lamenta que a tanto tempo ela e sua família precisa recorrer aos reservatórios abastecidos através de caminhões pipas cedidos para realizar a operação. Segundo ela falta água até para lavar as roupas do filhos, Mariana tem uma bebê com 21 dias de vida e a outra filha de 2 anos.
Como a cisterna de polietileno secou há 20 dias, para suprir a necessidade de água para os afazeres domestico o carpinteiro Júlio da Silva Pereira, 24 anos, conhecido como Juro, morador da Barreira I, caminha por cerca de 300 metros até o único tanque de chão, na maioria das vezes ele utiliza uma carroça ou um carro de mão.
A água barrenta e com golfos é a saída para ajudar na limpeza e atividades do lar, o carpinteiro diz não ter previsão de quando o caminhão pipa vai passar para abastecer seu único reservatório.
O balanço geral sobre a distribuição de águas por carros pipas, informado no site oficial do Governo Federal, mostra que além de Barrocas, mais 213 municípios são atendido por ‘pipeiros’ contratados para distribui água potável a população situada nas regiões afetadas pela seca ou estiagem. A ação é uma parceria do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, com o Exército Brasileiro.
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@ Nossa Voz - Da Redação - Por Victor Santos
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