Diante das constantes chuvas expectativa é de boa colheita no município de Barrocas

Para felicidade dos barroquenses, em especial os agricultores, tem chovido bastante no município aumentando a expectativa de um boa colheita neste ano.

As chuvas vem sendo suficiente para manter o solo úmido, dando condições necessárias para a plantação se desenvolver, o clima é avaliado como propício devido a chuva e sol adequada, assim os agricultores que apostaram no plantio agora vêem suas propriedades prestes a dar bons frutos.

A situação pode melhorar pois as previsões meteorológica indicam chuvas até o fim deste mês de junho, então ao que tudo indica 'o São João será danado de bom meu cumpadi'.

Nesta terça-feira (09) o agricultor José Jailson Lima Oliveira, 32 anos, conhecido como Bimbinho, trabalhava animado na limpeza do feijão plantado no fundo de sua casa, numa área de aproximadamente 'meia' tarefa no Povoado de Umbuzeiro.

Bimbinho 

O feijão do tipo carioquinha foi plantado de maneira tradicional, " foi na enxada mesmo", disse o agricultor que acredita que poderá colher dois sacos, que serão armazenados para consumo da família; “Vamos comer o feijão durante um ano e ainda vai sobrar para plantar no ano que vem” destacou. 

Na propriedade da família parece que grande parte das sementes germinaram e vem crescendo, 9 litros foram necessários para semear todas as covas da roça, as sementes foram adquirida em um cerealista no centro de Barrocas. Bimbinho afirmou que antes de plantar, adubou e preparou a terra com bastante cuidado para ter a colheita esperada.

Feijão Carioquinha

O feijão da família Oliveira será colhido em algumas semanas, antes porém, as primeiras flores devem brotar, logo se transformarão em varges de feijão que secarão e em seguida serão colhidas e levadas a mesa da família. Segundo o agricultor outras famílias da região tem se dedicado ao plantio aproveitando o bom tempo e pensando na economia.

Será que o milho da fogueira de São João está garantido no propriedade do senhor Zé Gonzaga no Povoado de Caldeirão Grande?

Encontramos no povoado do Caldeirão Grande, o Senhor José Gonzaga de Jesus, 66 anos, conhecido como Zé Gonzaga, também esperançoso e feliz com a possibilidade de uma boa colheita ele trabalhava na limpeza do milho e também do feijão que foi plantado nas carreiras entre as covas de milho.

Cansado das perdas nos anos anteriores, mesmo com o bom tempo deste ano, das suas quinze tarefas seu Gonzaga separou apenas duas tarefas para plantar. 

O agricultor relata que pela quarta vez seguida tenta ter uma boa colheita em sua propriedade, a primeira tentativa foi frustado, segundo ele as semente não germinaram, na segunda, a lagarta comeu toda plantação. Sem perder as esperanças na terceira vez que plantou poucas sementes brotaram, obrigando o agricultor a remover o pouco que nasceu, mas ele não desistiu e convicto que conseguiria ter o milho e o feijão na mesa da família apostou pela quarta vez, agora parece que enfim seu Gonzaga terá uma boa colheita, os pés de milho estão crescendo e logo vai "embonecar". 

Assim como Bimbinho, Zé Gonzaga também utilizou a forma tradicional no plantio, depois da terra ser arada, foi com a enxada que abriu as covas para semear as sementes nas duas tarefas.  Além do milho, foi plantado na área feijão de corda e carioquinha. Para que não aconteça como nos três anos anteriores, Zé Gonzaga tem se dedicado em observar e limpar com a enxada a plantação, assim evitando o surgimento das terríveis pragas.

"Em oito de abril choveu, dois dias depois comecei a plantar, mas acho que só terei milho lá para julho, depois do dia 9 em diante"explicou o agricultou que mesmo podendo ficar sem o milho da fogueira está animado. Na imagem vemos o Sr. Zé procurando pela 'boneca' da planta, que sinaliza o inicio da formação da espiga de milho. Em sua propriedade encontramos também abóbora, maxixe, verduras que ele também planta para consumo da família.

O clima no campo é de felicidade, roça verde, plantação em evidência, aguadas cheias, muito trabalho para quem não gosta é de ficar parado, a felicidade está estampada no rosto de um povo que nunca, nunca perde as esperanças.

@ Nossa Voz Da Redação - Por Victor Santos e Rubenilson Nogueira