Quem não se recorda daquele tempo em que o principal meio de transporte em nossa região era a carroça tracionada pelo jegue. O movimento diminuiu bastante mas elas ainda são vistas circulando pelo município.
As carroças usadas nos trabalhos de agricultura, eram vistas em grande quantidade na cidade, principalmente nos dias de sábado, dia de feira livre em Barrocas.
As famílias que viviam nos povoados, na Zona Rural do município vinha à cidade nas carroças, enquanto faziam às compras, elas ficavam paradas em baixa das árvores ou em locais apropriados, uma espécie de estacionamento de carroças e jegues.
Atualmente já não vemos tantas famílias se deslocando para a sede com a carroça, até mesmo na zona rural não é tão comum encontra-las, porém elas não estão extintas.
Atualmente na cidade elas são usados para carreto de mercadorias, materiais agrícolas e água para construções.
As famílias que viviam nos povoados, na Zona Rural do município vinha à cidade nas carroças, enquanto faziam às compras, elas ficavam paradas em baixa das árvores ou em locais apropriados, uma espécie de estacionamento de carroças e jegues.
Atualmente já não vemos tantas famílias se deslocando para a sede com a carroça, até mesmo na zona rural não é tão comum encontra-las, porém elas não estão extintas.
Atualmente na cidade elas são usados para carreto de mercadorias, materiais agrícolas e água para construções.
Na manhã da sexta-feira (17) nossa equipe foi em busca de pessoas que trabalham com caroças tanto na sede como na zona rural, falamos com três homens que utilizam a carroça e dizem não trocar o trasporte por nada.
O Sr. Antonio de Fostina praticamente abandonou o trecho pra trabalhar na roça junto a sua carroça. |
Aguardando para retornar para o Povoado de Baraúna do Rumo onde mora, o Sr. Antonio de Fostino, 66 anos, contou que já têm mais de 20 anos trabalhando como carroceiro, segundo ele não só trabalha, como passeia e utiliza a carroça na roça. Antonio preferiu abandonar o trecho para morar em definitivo no município, desde então a carroça é seu ganha pão, com ela ele trabalhar para si próprio; “faço de tudo com a carroça, tanto que trabalhei uns anos no trecho então decidi parar de ser mandado e trabalhar para mim mesmo”, comentou.
Mesmo com as facilidades dos novos meios de transporte, Antonio de Fostino mantém suas idas e vindas na cidade com a carroça, trabalhar com este instrumento para ele é algo que o agrada muito; “não paro e não largo a carroça”. Diz.
O Sr. Borrola transita entre carros e motos constantemente com sua carroça |
Na BR349, trecho entre Barrocas e o Bairro do Cedro encontramos o Sr. José Oronides Santos, 60 anos, conhecido como Borrola, morador da Queimada Bezzera, região da Boa União. O agricultor retornava das compras na Feira Livre do centro da cidade como era comum no passo. Uma tradição da que ele mantém até os tempos atuais, mesmo dividindo estrada com carros, motos e caminhões ele viaja tranquilo pela via;
“Eu não largo a carroça de jeito nenhum, eu faço tudo com ela, trabalho na roça, venho buscar feira. Há anos vindo para Barrocas e retornando para sua casa afirma gostar de carroça e de animais; “esse jegue cuido bem pra me ajudar no dia-a-dia” afirma.
Com a carroça o Sr. Couto tem uma renda extra |
Para o Sr. Martins Paulo dos Santos, 67 anos, popular, Seu Couto, fazer frente e levar mercadorias é uma forma de ajudar na renda da família; “consigo um dinheiro no frente, aqui mesmo no centro uma viajem é R$5 reais cada”. Quando não está trabalhando com a carroça, seu genro dá seguimento aos trabalhos. Apesar de ter comprado o transporte há apenas dois anos o senhor Couto garante que não trocar por veículo nenhum.
O Sr. Couto seguiu para levar o frete para sua cliente |
@ Nossa Voz - Por Victor Santos e Rubenilson Nogueira
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