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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O incomum passa a ser “comum”.


A era dos jovens de hoje conhecida com geração Y, vem inovando cada vez mais em muitos aspectos sejam eles em estilos musicais, forma de se vestir, o que comer, cortes e cores de cabelo... Inovando até mesmo nos animais de estimação! É muito comum as pessoas terem um gato ou um cão em casa, porém alguns jovens barroquenses preferem algo muito mais diferente e exótico do que o habitual. É o caso da jovem Jade Sales, que possui um sapo de estimação e do Jovem Marcelo que cria um Teiú:

“Não foi algo pensado, rs. Ele aparece no quintal de casa todas as noites e como não tem muitos bichos para sua alimentação natural, ele acaba indo comer a ração do meu gato. Então eu e meu pai adotamos ele como o ‘novo’ membro da família e compramos até uma ração só pra ele comer. É legal, nunca tive um animal exótico de estimação e este é o meu primeiro.. De muitos! Muitas pessoas sentem nojo de um sapo mas eu o acho um animal extremamente engraçado!”

Ainda há outro jovem chamado Marcelo Pereira que cuida há anos de um lagarto natural da caatinga, conhecido em nossa região por Teiú:

“Pegamos ele a cerca de 10 anos, um rapaz que trabalha num trator o encontrou sozinho, parecia está doente, tinha o tamanho de uma lagartixa pequena e assim peguei pra criar e não deixei o animal passar por maus tratos e sofrimentos. Eu dei a ele o nome de Jack, o alimentamos com pele de frango e ovos. Jack tem um temperamento um pouco bravo, então é bom manter certa distância. Todo mundo acha estranho ter um Teiú em casa, as pessoas ficam bastante espantadas quando sabem que tenho um como animal de estimação, gera certa surpresa nas pessoas. No mais é tudo tranquilo.”

Para quem não sabe, um Teiú é classificado no gênero dos répteis e família Teiidae. Possui outros nomes como Teju, Tegu, Lagartiu, Caruaru e entre outros. Esse lagartos são considerados os maiores do novo mundo e chegam até 2 metros de comprimento. 


Pois é, os casos citadas mostram que atualmente não precisa necessariamente ser belo, fofinho e até mesmo dócil para se tornar um bicho de estimação, tem jovens dispostas a tornar o incomum em “comum”.

@ Nossa Voz – Da Redação

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