Mesmo com o preço do feijão nas alturas, com o saco da semente chegando a R$500,00 (quinhentos reais), com o auxilio do Governo Federal, boa parte dos agricultores da nossa região adquiriu a semente, plantou, mas não conseguiu ter a safra esperada.
Choveu, o agricultou plantou, mas, informações da Secretaria de Agricultura apontam que a safra Barroquense deste ano foi de apenas 37%.
Segundo o cerealista Gelson da Farinha, a chuva veio e o homem do campo preparou a terra e plantou, porém quando o feijão estava na “fulor” não voltou a chover em boa parte do nosso território, aonde a chuva veio, a lagarta foi à praga da vez e causou sérios prejuízos, com isso a colheita ficou abaixo do esperado, já em outros povoados quando o feijão estava na vagem, “choveu muito e o feijão mermou” disse Gelson.
O comerciante disse ainda que o preço do produto só abaixou graças a boa colheita em outras cidades baianas, pois boa parte do feijão consumido hoje em Barrocas vem destes municípios. "O feijão colhido em Barrocas não daria para 6 meses se fossemos consumir apenas o que foi colhido aqui". Em relação ao preço, para se ter uma ideia, o feijão comprado por R$500,00 no período de plantio, hoje é adquiro por R$130,00, mas 80% não foi colhido em Barrocas, está sendo comprado em Adustina na Bahia.
“De 80 sacos que comprei recentemente, apenas 15 foram colhidos aqui”, ainda de acordo com o comerciante a farinha também vem de outros municípios, e teve redução de 100% no preço, o saco da farinha de primeira, que chegou a R$340,00 hoje tá custando R$160,00, e vem do sul do estado.
Mas há o que se comemorar, pois a safra de milho foi muito boa; “a chuva de São José veio, e o povo plantou com a esperança de comer o milho no São João, e deu tudo certo, o milho teve fartura e foi consumido nas fogueiras, a última safra de milho como a deste ano foi em 1998, a safra de milho foi muito boa” disse Gerson.
@ Nossa Voz - Por Rubenilson Nogueira
Sem comentários:
Enviar um comentário