Nos 13 anos de sua emancipação, o município participou de 12 edições da Corrida ao Fogo Simbólico que chega neste ano a sua 44ª edição.
A Corrida do Fogo Simbólico teve início no sábado (31), às 08:00h, na Praça Luiz Nogueira em Serrinha, quando os 24 atletas partiram com destinos aos 10 municípios da região. Além de Serrinha, o evento se repete nas cidades de Monte Santo, Queimadas, Cansanção, Nordestina, Santa Luz, Valente, Retirolândia, Conceição do Coité e Barrocas que neste ano teve como coordenador, o Diretor de Cultura Petronilio Bispo. Nos anos anteriores, (com exceção de 2012(, Antonio Marcos era o responsável pelo ato, neste ano Marcos não deixou de participar, e esteve entre os atletas do município.
Coiteenses chegam a Barrocas com a Tocha. |
Os atletas barroquense foram ao encontro dos atletas da cidade de Conceição do Coité, e juntos seguiram do povoado de Alambique até a Praça da Matriz, onde a Pira foi acessa. Atletas de diversas modalidades esportivas, participaram, destaca-se nesta edição a homenagem aos vaqueiros da região, coube a eles puxar o pelotão até o centro da cidade.
O Prefeito Municipal José Almir, recebeu e ascendeu a pira com a tocha que percorreu os municípios da região do sisal, e depois a entregou para um atleta do município para que a mesma fosse conduzida por mais 18 km até a cidade de Serrinha.
Luciano conduzindo a tocha. |
Como acontece o percurso? - Os atletas vão em um carro na frente da tocha sendo distribuídos no espaço de 200 metros, o atleta entrega a tocha ao próximo este corre mais duzentos metros e cada um que vai entregado a tocha sobe em outro carro que vem no recolhimento, este veículo depois de lotado faz a inversão do que estava na frente na distribuição, tempo suficiente para os atletas descansarem. A depender do percurso e quantidade de atletas cada corredor pode pegar a tocha até três vezes até a próxima cidade. A quantidade media de atletas convocados, na maioria estudantes, são de 25 por cidade.
História do fogo - segundo Luiz Silva Pereira, Luiz da Bicicleta conhecidíssimo atleta serrinhense, que fez parte da primeira coordenação do fogo simbólico da pátria em 1969. De lá para cá participou de todas as corridas, Luiz se mostrou feliz por completar mais de quatro décadas como um dos organizadores do maior ato cívico da região sisaleira. Ele, em 1970 serviu o tiro de guerra quando foi descoberto pelo seu instrutor para começar uma carreira no atletismo baiano, onde depois conquistou muitas glorias. Luiz conta que a ideia do fogo simbólico partiu do professor Cleon, junto com o então presidente da delegacia da Junta Militar, o tenente Britto. "Eles tiveram a ideia de pegar essa tocha em Olindina, se juntaram ao ex-delegado de Serrinha, o Manoel Paz, conhecido por Maneca, e contou com a meninada, os estudantes, inclusive eu estava no meio e fomos pegar a tocha em Olindina. Trouxemos pra Serrinha e de lá pra cá, ela se expandiu por toda região e até hoje a gente está na luta.
Depor de percorrer vários quilômetros conduzida por atletas dos municípios participantes, a pira chegou a cidade de Serrinha por volta das 19 horas através dos barroquenses, coube ao Prefeito de Barrocas que também correu uma parte do percurso ao lado do vice prefeito Joilton, entregar ao Prefeito da cidade de Serrinha Osni Cardoso, a Tocha para quem enfim, a pira da cidade de onde o fogo partiu fosse acessa.
O ato contou com a presença da população serrinhense, de autoridades políticas e a participação dos soldados do TG de Serrinha e da Filarmônica 30 de Junho, que sobe a regência do Maestro Anderson.
Filarmônica 30 de Junho Serrinha |
@ Nossa Voz - Fotos: Miran Oliveira / Marcílio Oliveira / J@NV
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