Como já foi publicado neste portal, em algumas comunidades rurais barroquenses, costumes vêm sendo preservados, como exemplo o meio rústico de bater o feijão manualmente.
Pequeno agricultor do povoado Alto da Porteira o Senhor conhecido como Antonio Pedinha ainda prefere a velha forma de bater feijão. Muito feliz com a pequena colheita ele fala; “não é muito, mas foi bem melhor do que as dos últimos três anos, graças há Deus esse ano teve feijão e muito milho pelo fato de termos muitas chuvas, não da pra recupera o que perdi, pois a seca dos últimos três anos foi muito terríveis e muitas sementes foram perdidas”, lamenta Sr Antonio, porém sem perder as esperanças.
Hoje em dia é muito difícil ver alguém bater feijão dessa forma além de ser bastante trabalhoso, cansa muito, pois é preciso executar movimentos rápidos com o emprego da força, mas para o Sr Antonio com 63 anos que já bateu muito feijão ele diz chega ser um momento especial; “é uma diversão pois relembra os tempos que tinham muitos feijôes e trabalhava o dia inteiro e no final dava gosto de ver as criançadas brincar nas palhas do feijão”. Pergunto por que não bate na maquina? Ele mim responde que alem do feijão ser pouco teria que pagar para maquina vim dessa forma sairia no prejuízo.
Nem só Sr Antonio teve uma boa colheita assim como da pra ver o sorriso no rosto dele da pra imaginar o sorriso dos demais agricultores barroquenses que plantaram e também tiveram uma boa colheita, assim mantendo viva suas esperanças e também seus costumes.
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Por Marcilio Oliveira - Correspondente @ Nossa Voz
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