A chuva que caiu no nosso município trouxe expectativas, trabalho e agora os frutos desse trabalho para as famílias que plantaram o feijão, milho e em alguns lugares a mandioca, é chegado a hora começaram a ser colhidos.
Não sabemos até quanto tempo teremos algumas tradições mantidas numa época em que as maquinas dominam a maioria dos setores de trabalho, mas alguns produtores rurais que não trabalham em longa escala, colhe o feijão plantado, coloca no sol para as vargens secar, depois expõe em uma área ampla e no chão estende uma lona ou até mesmo um lençol e com “cassetes” de madeira batem o feijão fazendo com que as vargens se abram e o caroço do feijão sai, após isso com uma peneira tiram todos os bagaços e armazenam feijão, atualmente não mais nos antigos latões , e sim nas populares garrafas pet.
Esse é um sistema de trabalho que já não é muito comum na atualidade, mas no passado chagava a ser uma festa, as bastas do milho, do feijão, as pessoas se juntavam após o dia de trabalho, e em alguns casos varavam a noite, enquanto as pancadas dos "cassetes" em contado com as vagens ou espigas ecoavam, as cantadeiras entoavam as cantigas da época.
Nossa equipe registrou uma cena semelhante no povoado de Lagoa da Cruz, duas famílias preparavam para bater o feijão nos moldes dos velhos tempos, diferente do meio mais comum hoje, no qual milho e feijão é tudo batido com a própria maquina batedeira, havendo apenas casos raros de pessoas que utilizam para consumo próprio que ainda preferem o modo tradicional.
@ Nossa Voz – Por Victor Santos
Cocodilo, quero parabenizar pelas matérias postada no seu jornal, sempre mostrando a verdade, além disso a realidade e cultura. abraço Jones
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