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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Desserviço a nossa cidade.

"Não importa quem o faça, o importante é que coisas boas aconteçam, a falta delas deve nos unir e não separar"
A irresponsável antecipação da campanha eleitoral de 2016 vem provocando uma série de problemas para nossa cidade, e não diz respeito apenas às questões administrativas, esta politicagem está causando problemas na convivência da comunidade barroquense.

Infelizmente no Brasil temos eleições a cada dois anos, este sistema para muitos é o culpado por tantos problemas enfrentados pelos gestores, que passam boa parte do mandato em campanha. O primeiro ano é de “ressaca” do pleito municipal, o segundo é marcado pelas eleições nacionais e estaduais, no terceiro as coisas até fluem melhor, mas no quarto o palanque é montado outra vez ou para reeleição e para fazer o seu sucessor.

Imagine numa situação como a que vive Barrocas, pequena cidade do interior do estado, com pouco mais de 14.000 (quatorze mil) habitantes, em que um determinado grupo político nem mesmo desfez do seu palanque de 2012 que lhes impôs uma vultosa derrota. Nesta jovem cidade, com uma democracia em construção, passados apenas cinco meses da nova administração, já se criou um clima do “quanto pior melhor”, já tem candidato, mesmo sem proposta o tratam de “futuro prefeito”, para isso se assedia vereadores, persegue quem trabalha e difamam pessoas sérias que defendem o grupo político ao qual pertence, atacam a honra daquele que foi eleito a tão pouco tempo, de forma tão humilhante que afeta até a sua família. A derrama de dinheiro para unir adversários, é maior do que para contribuir com o povo, pior, dinheiro do povo tirado principalmente da saúde que ocasionou em casos graves e até mortes de inocentes. Os ataques atingem a todos, um vereador que se pronunciou a defender sua base recebeu anonimamente comentários terríveis contra sua honra. Um jovem contratado para ornamentar a Praça só porque fez um excelente trabalho virou alvo. Um músico e seu grupo musical foram impedidos de se apresentar numa cavalgada, a Sexta Cultural ganhou concorrente de luxo com apoio de políticos teve data e hora mudadas para prejudicar. Onde vamos parar?

Formado por uma elite acostumada às benesses do poder público; donos de mercadinhos fantasmas, jovens fazendeiros, agiotas e laranjas que circulam com carro de luxo e exibem farras regadas a muito uísque, são implacáveis com seus adversários políticos, tidos por eles como inimigos particulares. No alvo eles atacam das diversas formas para intimidar, os atos vão desde campanhas difamatórias em “blogs” financiados por eles à ações que visam financeiramente desestruturar quem eles avaliam como responsáveis por sua humilhante derrota nas urnas.

O clima na cidade é de tensão, a morte de um suplente de vereador, deixou a pacata cidade com medo, e aos poucos o pedido de justiça estampados nos sites, blogs e na TV até ontem, vai caindo no esquecimento. A politicagem está chegando até a igreja, uma pena, pois tal situação vem dividindo a cidade, separando as pessoas, criando inimizadas, intrigas, fanatismo, medo.

Na gestão há quem circule nos dois mundos e já se comenta que o leve e trás continua, os golpes baixos também, projetos travados, obras parados sem previsão de termino, mas como já disse o momento para eles é do torcer pelo pior. Esquecem-se, porém que são os barroquense que sofrem diante da situação, mas para chegar ou se manter no poder vale tudo!

Ainda bem que o futuro não depende só deles!

Por Rubenilson Nogueira

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