Amanha acordarei com um dedo apontado na minha cabeça, com os
seguintes dizeres; “você é julgador, vai ser lançado na cruz”, tudo para não querer
condenar quem cometeu os mesmos crimes que já cometi.
Essas palavras sempre fazem parte do meu cotidiano, não consigo entender se faz bem ou mal para minha alma, mas vou seguindo querendo que sempre faça parte do meu viver por acreditar que existe uma grade interna invisível nas pessoas. Sei que não estamos completos para receber julgamento, porém sempre julgamos. Os nossos egos são maiores que nossos sentimentos de aprendizagem e em cada ação cometemos alguns deslizes que ora nos deixam a impressão de desconforto, que muitas vezes escondemos das pessoas para não demonstrar sinais de fraquezas, ou seja, se reparamos quantas vezes durante os dias que vivemos, julgamos os nossos próximos, pessoas públicas, políticos, chefes de famílias, enfim todos que se encontram sobre nossas visões, se pararmos pra pensar teremos pesadelos drásticos pois às vezes comentemos os mesmo erros daqueles que condenamos.
Em pouco espaço de tempo comecei a ver quantas vezes julguei por que o ego foi maior que meu sentimento, e logo vir que preciso se preparar para também ser julgado. Depois destas benditas conclusões evitarei repartir posts das paginas sociais divulgando o mal feito do meu próximo, tenho a certeza que cada vez que compartilhar estarei a cometer erros, é a mesma proporção que compartilhar uma fotografia de um enfermo precisando de socorro; nós compartilhamos o post, mas e se nos deparamos com uma situação real como aquela, o que faríamos?
As mesmas pessoas que criticam o Cidadão Público costumam dar suborno ao guarda de transito, ao monitor de habilitação, e fazem gatos de energia.
Às vezes sob a tutela do anonimato usado como ‘’Toga’’, que nos daria o poder do livramento de qualquer julgamento, não conseguimos controlar nossos egos, mas quando conseguirmos frearmos este sentimento, teremos a certeza que estaremos com Deus, pois é o único que poderá julgar nossos erros partindo do principio que toda a justiça a Deus é louvada.
Bom é não continuar a colocar mais as algemas nos próximos por saber que não somos capazes de aceitar ser revistados, pela vida, mas no final "somos todos julgadores".
Por Cícero Andre
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