O Brasil tem uma característica marcante que se arrasta por toda sua história, que é a desigualdade social. Por séculos; poucos com muito e muitos com pouco. No entanto, essa desigualdade tem diminuído e os mais pobres estão tendo acesso a bens e serviços antes demandados principalmente pelas famílias mais ricas. Mas a problemática toda não é essa, o que realmente tem preocupado é que as pessoas não são educadas a usufruir de maneira responsável essa acessibilidade em seus variados sentidos.
O Brasileiro tem mais renda e crédito, assim pode adquirir veículos, ter acesso a mais alimentação, além de outras mudanças. Isso é importante, movimenta a economia, gera renda, emprego e tem-se a ideia de que as pessoas estão vivendo melhor. Mas ao mesmo tempo cresce o número de acidentes de trânsito, o número de obesos, entre outras complicações da saúde, e cresce também o número de endividados. O que explica as grandes filas nos hospitais, os engarrafamentos, a inadimplência.
Não houve uma educação para planejamento financeiro das famílias, outra de que a combinação de álcool e volante é perigosa, outra ainda de que menores não podem dirigir, ou ainda que certos alimentos causa doenças. E uma principal que é a consciência cidadã do voto. Está tudo muito desordenado, em nível nacional e, sobretudo, municipal. O que se deve fazer?
A Solução para tudo isso é complicado, no entanto, possível. Primeiramente não se deve valer apenas dos mesmos métodos já existentes: campanhas de conscientização para com o trânsito, para com o meio ambiente, para com a alimentação saudável o planejamento financeiro. Somente, não surtirá o efeito esperado. É preciso que a atitude venha de cada um, de cada uma. Não é inteligente a pessoa saber que se dirigir não pode beber e bebe, que comer certas coisas adoece e come, é uma hipocrisia.
Então enquanto não houver essa mudança de atitude das pessoas em geral nada se mudará, pois as gerações que aparecem veem os mais velhos cometendo esses erros, nada impede delas também cometerem. Assim, não é só culpa do governo as grandes filas nos hospitais, se viver corretamente não haverá a necessidade de hospital. Nem os acidentes de trânsito, nem a poluição do meio ambiente.
Vale apena tentar, se todos fizessem como o pequeno beija-flor que na estória, buscava apagar o incêndio da floresta com as gotinhas de água que conseguia reter no bico, o mundo era melhor para se viver. O que falta mesmo é acabar com o comodismo!
Antonio Zacarias Batista de
Oliveira
Graduando em Economia - UEFS
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