As questões ambientais tem
acompanhado o dia-a-dia da sociedade já há alguns anos. Campanhas de
conscientização à preservação dos recursos naturais, desastres naturais
decorridos da influência errônea do ser humano no ambiente, congressos e
encontros para discussão do tema. A legislação brasileira específica ao tema
buscar regular as atitudes de toda sociedade quanto o uso do meio ambiente, e
muita coisa que se ver por ai está proibido.
É cultura na região e em
todo lugar: jogar o lixo nas vias públicas, queimar os materiais descartados,
devastar a caatinga pra formação de pastos, as cidades não terem aterros e sim
lixões, não haver centros de reciclagem nem educação por parte da população. Eu
jogo o lixo no chão, você joga o lixo no chão, nós jogamos! E parece que essas
atitudes arcaicas não vão mudar, são passadas de geração em geração e as
criancinhas ao consumirem guloseimas jogam as embalagens nas ruas, por verem os
mais velhos “conscientes” fazendo o mesmo.
Pior ainda o problema todo
não se resume aos atos da sociedade, estudos comprovam que os maiores
destruidores do meio ambiente são as grandes empresas, sabia que numa cena de
chuva a Globo desperdiça milhares de litros de água? Sabia que na Região Norte
o desmatamento por fazendeiros ricos tem reduzido drasticamente a área verde da
Amazônia? E ainda ficam alienando a sociedade como se a culpa fosse dela
sozinha.
É por causa dessas
atitudes que o Nordeste está passando por essa seca, que acontecem as enchentes
no Sudeste que Sandy devastou o Leste Americano. É por isso que água boa está
tão escassa. Efeito estufa não é lenda é mais que realidade, todas as
catástrofes que vemos na TV ou até sofremos são consequências de atos como jogar
a embalagem da bala no chão, de juntar o lixo e tocar fogo, de devastar a
caatinga pra criar gado, e tantas outras.
Felizmente existe uma luz
no fim do túnel. Leis pré-vem a proibição de lixões em todo Brasil até 2014,
todas as cidades deverão ter aterros. Tocar fogo em lixo, já é crime ambiental,
entre outras proibições para assim amenizar os danos à natureza. Mas é mais que
necessário que principalmente as prefeituras, busquem criar a cultura da coleta
seletiva, instalar centros de reciclagem, conscientar as famílias,
disponibilizar lixeiras pelas ruas, coisa que não se ver. Que cada pessoa faça
a diferença e que principalmente o poder público fiscalize as empresas e áreas
florestais, para que realmente o “trem volte aos trilhos.
Sendo assim, enquanto nada
disso acontece busque fazer sua parte e seja um propagador dessa ideia, ou a
próxima data do fim do mundo possa ser a verdadeira.
Antonio Zacarias Batista de Oliveira
Graduando em Economia - UEFS
Diretor de Marketing - Consulte Jr.
Equipe: Jornal @ Nossa Voz
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