Estima-se que há décadas não
ocorre uma seca dessa, em alguns povoados a situação é difícil e para aqueles
que trabalham na roça para ganhar seu pão de cada dia é muito mais complicado.
Os animais estão fracos e magros a beira da morte.
Nos tanques não tem água e os que ainda têm é misturada com lama, assim não da
para o uso das atividades familiar e os animais bebem porque não tem jeito. Nos povoados como Barreiras e Baraúna do
Rumo onde não tem água encanada é muito mais difícil passar por essa situação.
“Olha meu filho, no pasto não tem
nada, a alimentação do animal é palma e reservas de técnicas que aprendemos com
o MOC, tem tempo que passamos por uma seca dessa, não mim recordo muito bem
mais sei que tem uns 10 anos ou mais, naquele tempo ainda botava água na lata e
andava 1 km com a lata na cabeça.” Disse Josefa Lima Ferreira moradora do
povoado de Baraúna do Rumo.
A população do centro que não passa
por essa situação às vezes nem imagina o sofrimento do homem do campo, alguns
estão se preocupando com outras questões, imagino que temos mais coisas para se
preocupar do que festas!
Enquanto gastamos em torno de 100
mil para fazer uma festa de grande porte porque não fazermos um projeto para
levar água onde não tem! Senhor Prefeito
Almir, o meu apelo é que olhe muito bem a situação daqueles que não tem água.
Por Luciano – Colunista Jornal @ Nossa Voz - Morador da
Comunidade de Baraúna do Ruma.
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