Foto: imagensdabahia |
Nos últimos dias foram divulgados pelo MEC e INEP os resultados dos exames nacionais de avaliação da educação pública do país, na média geral o país avançou, conseguindo superar as metas para o ano. No Fundamental I a meta para 2011 era 4.6 sendo ultrapassada (5), no Fundamental II era 3.7 sendo ultrapassada (3.9) e no Ensino Médio alcançou a meta esperada que era de 3.4. As escolas de Barrocas do Fundamental I obtiveram a média 3.8 sendo que a meta do INEP era 3.1. Já as escolas do Fundamental II tinham a meta de 3.1 e só alcançaram 2.9. No Ensino Médio Barrocas ficou com a média 514.81 numa escala de 1000 (no ENEM).
Apesar dos bons resultados ainda é preocupante, pois Barrocas se encontra bem abaixo da média nacional, além de que no Fundamental II nem conseguiu alcançar uma meta que por si ainda é baixa. Se as médias dos países desenvolvidos estão acima de 6, tem-se muito a melhorar. Mas como essas melhoras podem acontecer? Quais os desafios da escola para a sua melhora? E será que realmente está melhorando, ou o IDEB é só dissimulação?
O mundo evoluiu, porém desde que a educação passou a ser de responsabilidade do Estado no Brasil, pouco foi inovado, além desse problema, a desqualificação dos profissionais, a estrutura defasada, entre outros gargalos tornam a escola hoje algo que não atrai a classe estudantil o que piora os resultados. Resultados que ainda não mostram realmente a realidade. Partindo dessa conjuntura apontam-se como soluções para a verdadeira qualificação da educação pública.
De inicio uma reforma na distribuição dos recursos públicos para educação, seguida de melhorias na gestão, capacitação dos professores, melhoras nas estruturas e inovações nas metodologias educacionais. A partir daí buscar deixar a escola um local mais atrativo para os estudantes e assim a educação básica brasileira realmente melhorará e não será mais um índice que pode muito bem ser manipulado.
Essas soluções servem para Barrocas, não basta construir escolas, reformas de cimento e tinta, é preciso incentivo à leitura, melhorar a didática, buscar usar as tecnologias. É preciso a participação da família, da sociedade e não tratar a educação como mercadoria. O objetivo não é ter IDEB acima de 6, e sim qualidade, uma sociedade mais educada e consciente, um 6 no IDEB será consequência.
Enfim, alguns passos já foram dados, felizmente os brasileiros têm mais acesso ao nível superior, no entanto, uma área que precisa melhorar também. Fica a opinião, a informação e a esperança de Barrocas se destacar no ENEM mais uma vez, de ver seus filhos cada vez mais livres da alienação que o tal sistema impõe, de o que o IDEB apresente seja realidade.
Fontes: MEC, INEP, G1 e R7
Antonio Zacarias Batista de Oliveira
Graduando em Economia – UEFS
Sem comentários:
Enviar um comentário