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terça-feira, 12 de junho de 2012

Concurso da Câmara: Empresa não envia Nota e mais um candidato escreve apontando supostas irregularidades.


Assim que recebemos o primeiro questionamento em relação ao Concurso para vagas na Câmara de Vereadores de Barrocas, mantivemos contato com a empresa para da a ela o direito de se posicionar em relação às alegações, por telefone recebemos a garantia de que a direção trataria da questão.
Hoje, terça-feira (12) recebemos mais um e-mail, desta vez do candidato Heraldo de Souza, que fez o concurso buscando uma vaga de digitador.
A empresa IDM ou IEPDM apesar de ter confirmado via telefone que enviaria uma Nota para nossa redação, e depois de ter tido acesso a nossa matéria, ter enviado e-mail confirmando se pronunciaria posteriormente, passados 18 dias não recebemos nenhuma nota.
Segue o relato do candidato Heraldo de Souza, Candidato ao Cargo de Digitador, Nº de Inscrição – 01034, repleto de detalhes. O candidato explica o problema que já havia sido comentado pelo candidato Miqueas Araújo Silva, e traz fatos novos como a falta de fiscais e a presença de funcionários da Câmara Municipal na execução de tarefas que caberia a empresa contratada;    
Leia:
Realizei a inscrição no concurso pelo site da empresa IDM Concursos, organizadora selecionada por um processo de licitação, acredito eu. Porém ao identificar o método de pagamento, vi que se tratava de uma empresa de pequeno porte e sem conceituação na área, pois tive que fazer deposito no Banco do Brasil, deposito esse identificado, e posteriormente, deslocar-me até a cidade de Barrocas para que pudesse protocolocar e assim confirmar a inscrição. Algo incomum e inconveniente nos dias de hoje, com toda tecnologia acessível, os candidatos terem que deslocar até a cidade para confirmar sua inscrição é algo retrógrado.

No dia 20/05 do ano decorrente, desloquei-me até o município para realização da prova. Ao entrar no colégio, de cara dei com o descaso e falta de preparo da organizadora. Não havia fiscais suficientes para suprir a demanda e proporção do concurso, tendo assim que utilizar funcionários da própria câmara de vereadores para desempenhar tal função. Dirigir-me até a sala, aguardei até o início da prova. A partir dai começaram os problemas, um dos candidatos, cujo não sei identifica-ló, constatou que o pacote onde continha os cadernos de respostas encontrara-se aberto, logo após começou alguns murmúrios, alguns candidatos indignados com o fato ocorrido, outros nem tanto. A Coordenadora foi chamada, Sra. Eloisa(peço desculpas, mas não sei o sobrenome da mesma), chegou questionando o fato ocorrido, tomou ciência do mesmo e tentou retificar afirmando que acontecera um acidente durante o manuseio do pacote e infelizmente teria rompido o lacre. Alguns candidatos, incluindo o que vós fala, não aceitou a desculpa dada pela mesma e continuo a indagar e reclamar. Devido a grande procura por um cargo em um órgão público e os rumores diários que presenciamos em noticiários, surgiu logo a polêmica frase, "É máfia", a mesma retificou que isso era uma absurdo pois os mesmos que disseram não teriam como provar. Então, chamou um dos candidatos para que verificasse todos os cadernos de respostas na tentativa de encontrar algo anômalo, porém o mesmo afirmou que não haveria nada. Entretanto eu, e o candidato Miqueas Araújo Silva, não aceitamos e decidimos nos retiramos da sala e aguardar o término da prova, exigindo que constasse em ATA o fato ocorrido e que nós no abstivemos de realizar a mesma e que nos dessem uma cópia da ATA. Ao término da prova, dirigir-me até o local onde estava a coordenação e fui requerer o que foi combinado, a fiscal que estava presente na sala preencheu a ATA conforme o que aconteceu e por fim a Coordenadora colocou nossos nomes e nº de RG. Fui requerer cópia da ATA, onde começou mais um problema, a Sra. Eloisa, de maneira falha, tentou me ludibriar com falsos argumentos, afirmando que eu não tinha direito de requerer cópia da mesma, dirigir-me a ela de maneira educada, afirmando que me cabia tal direito e que ela não estava a lidar com pessoas leigas, que com meia dúzia de argumentos facilmente seria convencido. A Sra. Eloisa se exaltou ao ponto de dizer que minha atitude era infantil e que já era de seu conhecimento que o concurso público seria cancelado devido aos fatos ocorrido. Porém, não quis me liberar a ATA, após muito questionamento, ficou como responsável a funcionária da Câmara de Vereadores a Sra. Sabrina Araújo de Queiroz, que por sua vez foi bastante educada, pediu-me para levar uma solicitação para que a mesma pudesse me fornecer. No dia 23/05 desloquei até a sede da Câmara onde entreguei em mãos a solicitação e recebi cópia da ATA.   

Saliento ainda, que a empresa IDM (Instituto de Desenvolvimento Municipal, Nome Fantasia) carrega consigo um histórico de polêmicas em outros concursos, vide o concurso de Coaraci e Itaberaba que acontecera no ano de 2011, foram anulados devido a plágio de questões e falta de fiscalização no ambiente onde ocorria o processo seletivo.        

Aconselho ao Presidente da Câmara e ao Procurador a anulação das provas a fim de evitar futuros transtornos.           

Heraldo de Souza           
Candidato ao Cargo de Digitador            
Nº de Inscrição – 01034
Texto enviado via e-mail
@ Nossa Voz

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