O comerciante disse ainda que apesar do aumento nos preços as vendas cresceram consideravelmente, pois as pessoas já não têm o produto estocado em casa e começam a comprar. “Não houve colheita, o que agente tinha guardado acabou agora temos que comprar, o preço é estourado mas não tem outro jeito” lamentou um agricultor.
Estivemos na manhã desta sexta-feira conversando com o Cerealista Gelson da Farinha que herdou a profissão do pai e tem vasta experiência no assunto.
Segundo o Cerealista, aumento no preço do feijão e da farinha chega a mais de 100% em virtude da seca. A escassez de chuva que ocasionou na perda da colheita levou as famílias a utilizarem até as sementes que tinham estocado em casa, agora precisam comprar para o consumo. “É a lei de oferta e da procura, nós que comprávamos aqui mesmo no estado agora estamos comprando de fora, e bem mais caro, a diferença infelizmente tem que ser repassada ao consumidor” lamentou Gelson.
O comerciante disse ainda que apesar do aumento nos preços as vendas cresceram consideravelmente, pois as pessoas já não têm o produto estocado em casa e começam a comprar. “Não houve colheita, o que agente tinha guardado acabou agora temos que comprar, o preço é estourado mas não tem outro jeito” lamentou um agricultor.
As vendas do milho e do farelo de trigo também cresceram em virtude da estiagem; “Eu vendia 100 sacos de farelo por mês, agora vendo 150 na semana” disse Gelson.
Para tentar manter vivos os animais, criadores compram farelo e milho que diante da demanda estão a cada dia mais caros.
Na região de Irecê tida como grande produtora de feijão e situação também preocupa. Enquanto o preço do feijão é inflacionado, o valor dos animais tem uma queda considerável.
Com quase toda a safra perdida, os animais morrendo e os custos de produção inflacionados pela seca, os produtores rurais das zonas afetadas estão cada vez mais endividados. "Sem pasto, está difícil manter os animais, aí todo mundo quer vender e o preço vai lá pra baixo. A situação está feia. Quem pegou empréstimo no banco está sem conseguir pagar", conta o presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Irecê, José Carlos Oliveira de Carvalho. Informações do Correio
Em Barrocas o Feijão Novo é vendido atualmente por R$4,50, antes custava R$1,50. O Feijão velho custa hoje R$3,00 antes era vendido por R$1,00 o litro. A farinha antes vendida por R$0,70, já chega há R$1,50 o litro. O saco do farelo de trigo era comercializado por R$16,00, atualmente é vendido há R$30,00 o saco.
Com quase toda a safra perdida, os animais morrendo e os custos de produção inflacionados pela seca, os produtores rurais das zonas afetadas estão cada vez mais endividados. "Sem pasto, está difícil manter os animais, aí todo mundo quer vender e o preço vai lá pra baixo. A situação está feia. Quem pegou empréstimo no banco está sem conseguir pagar", conta o presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Irecê, José Carlos Oliveira de Carvalho. Informações do Correio
Em Barrocas o Feijão Novo é vendido atualmente por R$4,50, antes custava R$1,50. O Feijão velho custa hoje R$3,00 antes era vendido por R$1,00 o litro. A farinha antes vendida por R$0,70, já chega há R$1,50 o litro. O saco do farelo de trigo era comercializado por R$16,00, atualmente é vendido há R$30,00 o saco.
Por Rubenilson Nogueira
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