Ao retornar do Povoado de Alambique, onde estávamos cobrindo a visita do Governador, nos deparamos com uma cena que de novo não tinha nada, infelizmente é comum em Barrocas vermos animais circulando livremente nas ruas e praças, felizmente o governador não deve ter se deparado com o animal circulando, se alimentando e ca.....do nas ruas.
O novo nesse caso ficou por conta do questionamento feito por um estudante; “estamos na índia?” interrogou.
No país asiático, a tradição nasceu com o hinduísmo. Os Vedas, coletânea de textos religiosos de cerca de 1500 a.C., comentam a fertilidade do animal e o associam a várias divindades. Outra escritura hinduísta fundamental, o Manusmriti, compilado por volta do século I a.C., também enfatiza a importância da vaca para o homem. Nos séculos seguintes, foram criadas leis elevando gradualmente o status religioso bovino. No sistema de castas que ainda vigora na sociedade indiana, a vaca é considerada mais "pura" até do que os brâmanes (indivíduos pertencentes à casta mais elevada, dos sacerdotes) - por isso, não pode ser morta nem ferida e tem passe livre para circular pelas ruas sem ser incomodada.
Talvez os nossos administradores queiram também homenagear a vaca, é que ela também tem papel importante por aqui, o leite que nos alimenta vem da vaca, mas ela também serve de alimento.
Se for para prestar homenagens a este animal, que não seja desta forma, permitindo que criadores os criem em nossas ruas e praças. Em algumas delas jegues e cavalos também são vistos, eles além de destruírem as plantas, sujam o ambiente, e muitas vezes são abusados por verdadeiros tarados, como já ocorreu na Praça da Bíblia e recentemente nas proximidades da Escola Jorge Luiz, onde um rapaz foi flagrado em atos obscenos com uma jumenta. Crianças teriam presenciado a lamentável cena.
Voltando para as vacas, sabemos que o maior responsável são os criadores, mas isso não quer dizer que as autoridades não têm responsabilidade sobre esta situação.
Há algum tempo o vereador Waldir fez uma indicação na Câmara, pedindo que a Prefeitura contratasse uma pessoa para trabalhar recolhendo os animais encontrados nas ruas. Um rapaz foi contratado, mas segundo informações tinha duas dificuldades, uma para prender os animais e outra para receber o dinheiro referente ao serviço prestado.
Para piorar os bichos que eram presos e levados para um determinado espaço comparado para tal finalidade, eram retirados de lá à noite supostamente por seus donos, num caso mais extremo arrebentaram até o tanque onde era colocada a água para matar a sede dos bichinhos.
A Polícia Civil esteve no local para investigar o fato. |
Entre um problema e outro parece que o homem já não faz o tal serviço, com isso vamos mesmo continuar a ver os animais circulando pelas ruas, viva a Vaca, viva o jumento, viva o cavalo usado pelo vaqueiro para tanger as vacas e os bois.
Por Rubenilson Nogueira
Fotos: O Dia News
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