Mantendo a tradição de preservar a cultura nordestina, a Casa do Sertão do popular Celso Coelho festejou o São João como nos velhos tempos, um antigo rádio colocado na janela tocava o forró de Luiz Gonzaga, Asa Branca e outros mais, no terreiro uma grande fogueira queimava ao tempo em que casais dançavam. Via-se também meninos soltando bombinhas, cobrinhas e chuveirinhos, adultos comendo milho cozido, canjica, amendoim, tomando licor caseiro batendo papo e contando causos.
Hora das perguntas. |
Assim que a fogueira fez brasas, carnes e milhos também foram assados, ao tempo que se comia conversava e em certo momento iniciou-se a brincadeira:o que é o que é e também perguntas que deixavam muitos “esmiuçando” o juízo para conseguir a resposta, o que mais perguntas fazia era o amigo Zé Pedro do Umbuzeiro. “Ô home bom da gota nas perguntas”. Entre os presentes familiares, amigos e vizinhos, em casa Celso Coelho resolveu fazer mágica. Funcionava mais ou menos assim; ele ia para dentro de casa, alguém mexia em três garranchos (pauzinho), e quando ele retornava supostamente adivinhava em qual deles a pessoa havia mexido, e tudo estava dando certo, Coelho conseguia impressionar a todos, até que seu genro Trizil, prezepeiro que só, descobriu que Clécio da Auto Peças era o parceiro do Coelho e resolveu retirar ele do terreiro, todos riram muito quando Celso voltou para adivinhar e não encontrou seu parceiro de truque para lhe dar o sinal, há há há.
Gente animada, forró, brincadeiras, comidas típicas, fogos, fogueira e licor, este foi o verdadeiro São João danado de bão!
Por Rubenilson Nogueira, muito honrado em ter participado deste arraiá.
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