No dia 18 de maio comemora-se o dia Nacional da Luta Antimanicomial, e em Barrocas o dia foi lembrado com uma passeata organizada pelos funcionários e direção do CAPS (Centro de Atenção Psico-Social). O evento contou com a participação dos pacientes e de alunos e professores do Colégio Municipal de Barrocas.
Cartazes e faixas tratavam sobre a importância de se conviver com as diferenças e amor o próximo como ele é: “Ser diferente é normal”, “amar é aceitar o outro como ele é”, “amar é respeitar, cuidar, proteger, acalmar e aceitar” dizia algum deles.
Há mais de 20 anos, movimentos sociais, entidades sindicais e acadêmicas vêm lutando pela humanização do atendimento a pessoas com sofrimento psíquico intenso. Os modelos adotados nos hospitais psiquiátricos atualmente, além de arcaicos e centralizadores, não proporcionam ao paciente melhora efetiva.
Isso porque, o encarceramento e o processo de exclusão agravam ainda mais o transtorno psíquico, tendo como resultado manifestações de agressividade, reflexo do tratamento desumano ao qual é submetido ao longo de sua permanência no hospital.
Para aqueles que acreditam em um mundo sem grades, onde toda e qualquer diferença é bem-vinda, o 18 de maio significa o enfrentamento do estigma que ronda a pessoa que sofre com o transtorno mental, reafirma seu direito de um tratamento público, integral e de qualidade e a possibilidade de exercer sua cidadania.
A passeata se encerrou na Praça da Matriz, depois de muitas fotos e ao som de músicas de qualidade.
O evento contou com apoio da Prefeitura Municipal, da Direção do Colégio Municipal e do Jornal @ Nossa Voz.
O CAPS Barrocas funciona na Rua Roque Avelino de Queiroz, Nº144, próximo a Praça da Bíblia.
@ Nossa Voz Social
Com informações do www.contee.org.br
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