Barroquenses reclamam da dificuldade para conseguir uma vaga, para trabalhar na MFB

Os barroquenses, Gustavo, Neto e Nakson foram recusados pela MFB

Na sessão da Câmara Municipal de Barrocas, que aconteceu nesta quarta-feira 18, trabalhadores barroquenses foram protestar, contra a “discriminação” que segundo eles vêm sofrendo ao tentar uma vaga de emprego na MFB, empresa que opera em solo barroquense.

A MFB, Mineração Fazenda Brasileiro, segundo o vereador Gilberto opera em cerca de 6 km do território barroquense, por isso deveria acolher melhor o cidadão da cidade.

José Carlos- Popular Goiabão

Segundo os barroquenses que foram à sessão de hoje, a MFB através de duas empresas terceirizadas, contratou recentemente 170 funcionários, destes apenas um é Barroquense, e porque no currículo colocou o endereço de Serrinha.

Ainda segundo os cidadãos, a alegação da empresa para não admissão dos postulantes aos cargos de motorista, seria a falta de transporte, pois o ônibus não passaria em Barrocas.

Os postulantes na tentativa de conseguir o tão sonhado emprego perto de casa resolveram este problema e voltaram empresa para dizer que em caso de admissão, o transporte ficaria por conta dos futuros funcionários. Mesmo assim segundo eles nenhum foi admitido, um dos cinco que foram à sessão chegou a dizer em voz alto que foi motivo de chacota na empresa, pois uma pessoa de lá teria dito, “barroquero aqui não” eles foram a Câmara buscar uma intervenção do poder legislativo quanto a esta caso pois são muitos os cidadão barroquense que tentam uma vaga na MFB e não conseguem.

José Carlos se manifesta na Sessão.

Revoltados, por várias vezes os pronunciamentos dos edis foi interrompido pelos os manifestantes, em certo momento quando o vereador Nitinho tentava direcionar a questão para um diálogo mais ameno junto à empresa um deles, o senhor José Carlos, conhecido por Goiabão disse “agente espera que vocês realmente tomem providência, não estamos aqui pedindo nada que não seja da obrigação de vocês, é um dever do vereador, eu nunca fui à casa de vocês pedir nada; feira, bujão nem vale, mas não é justo a humilhação que estamos passando”

O assunto foi muito discutido na Câmara, todos os vereadores trataram da questão, e foram unânimes em afirmar que a MFB não vem valorizando a cidade da qual retira o precisos ouro, e outros minérios.

As críticas não ficaram apenas no campo dos empregos, questões ambientais, falta de incentivo e até sobre os valores repassados ao município foi questionado. O Presidente Miguel sugeriu que o município contrate um fiscal para acompanhar a produção mensal da empresa.

Wilton Q. Araújo busca uma vaga na empresa.

Os trabalhadores aguardarão uma posição tanto dos vereadores como do prefeito, alguns deles já seguirão viagem para outros estados na busca por trabalho para poder sustentar as suas famílias outros ainda sonham com uma vaga.

@ Nossa Voz na Câmara.