Em diversas matérias publicadas neste blog, e até no jornal impresso, tratamos da necessidade que muitos barroquenses têm, de viajar para os grandes centros em busca de um emprego para poder sustentar a sua família.
Estas viajem nem sempre são produtivas, há casos em que o regresso a cidade natal é o único caminho. Às vezes o que ganha lá só cobre os custos da viagem de volta. Em caso recente vários trabalhadores ficaram em Campinas pouco mais de 30 dias.
O desemprego já não é um problema das pequenas cidades, atualmente apesar de o Brasil está em desenvolvimento ainda há muita gente lutando por um trabalho digno.
Já há casos de filhos de Barrocas que estava há anos vivendo fora, retorna para cá para tentar viverem junto aos familiares, muitos por falta de trabalho onde estavam em alguns casos à violência é o motivo do regresso, e até a saudade as vezes é determinante.
Os problemas encontrados por nossos conterrâneos na hora de voltar para terra natal, não são poucos, quem já vive fora há anos tem casa, móveis e tudo que juntou durante anos de trabalho. Os eletrodomésticos têm voltagem diferente da cidade natal, as vezes é precioso vendê-los, por a preços bem baixos, como diz o ditado: “a preço de banana”. O que vale a pena trazer precisa ser bem embalado, pois pode ao fim da longa viagem chegar por aqui quase que destruídos. Isso sem falar dos problemas com o transporte, nem sempre as coisas acontecem como o combinado.
Recentemente fomos chamados por uma barroquense que teve sérios problemas com o transporte de seus pertences, pois parte dos móveis chegaram com defeitos. O responsável pelo transporte alegou que o depósito foi invadido pelas águas provenientes das fortes chuvas que caíram no interior paulista.
As partes não se entenderam quanto ao prejuízo e devem resolver a questão em juízo.
Muitos barroquenses ainda viajam, mas todos sabem que nem sempre a realidade condiz com as expectativas.
Da Ronda @ Nossa Voz.
O tempo os dias se passa e esse Blog vem fazendo materias com grande visibilidade sobre as mazelas que predomina nas vidas das famílias dos Barroquense hoje sinto na pele o que é a saudade.
ResponderEliminarMas enquanto os gestores desta Cidade não se preocupar com fontes de empregos nada vai mudar vamos ver nossos irmãos e conterraneos viver como ciganos sem destinos.