Páginas

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A vida vale mais a pena quando...

Eu sempre levo um “esporro” da minha mãe quando falo da morte, principalmente da minha, hoje mesmo ela me deu não só um "esporro", mais alguns “pitós”. É que eu costumo tratar desse assunto polêmico com certa naturalidade, sei que estamos aqui passando um tempo, alguns ficam por aqui por longos anos outros partem, muitos são os que deixam saudades, outros legados, mais a maioria deixam lembranças. O certo é que todos nós não estaremos aqui daqui a alguns dias, messes ou anos.
Viver é algo mágico, talvez por isso a maioria de nos não pense que a vida não é para sempre, assim a partida é sempre dolorosa, seja a nossa para os outros, seja a dos outros para nós. Não que devêssemos viver pensando na partida, mais pelo menos poderíamos viver melhor se caíssemos na real e aí com certeza faríamos mais e mais amizades, doaríamos parte do nosso tempo às causas sociais, brigaríamos menos e tentaríamos fazer as coisas que mais gostamos. Resumindo, deveríamos dedicar a maior parte do nosso tempo para sermos mais felizes, pois a vida vale mais a pena quando somos felizes.
Eu ainda tenho muito que fazer por aqui e nem penso em desistir, mais olha que não é um problema para mim reconhecer que estou aqui passando uma temporada. Não tenho dificuldade de planejar a vida daqueles que amo sem mim,  faço isso esmo levando “esporro”. Talvez esteja sendo realista demais e com certeza Dona Telma (minha mãe) não esteja acostumada com isso, não só ele mais a maioria dos humanos.
Tenho dois filhos, e olha que em quase todos os meus sonhos eles estão presentes, ta aí um grande motivo para eu querer viver, mesmo sabendo e tendo consciência de que não depende só de mim, ou da minha vontade.
Por Rubenilson Nogueira   

Sem comentários:

Enviar um comentário