Nos bares, nas barbearias, nas esquinas e nas ruas o assunto mais discutido em Barrocas ainda é a eleição, ou melhor, o resultado dela.
Muita gente que é ligada a Edilson da Serraria não ficou nem um pouco satisfeita com o excelente resultado obtido no pleito pelos candidatos apoiados pelo atual prefeito e até pela oposição. Para ser ter uma idéia o candidato a Deputado Federal apoiado por Tita (João Leão 1.315 votos), obteve mais votos do que o candidato a Governador apoiado por Edilson e grande parte dos vereadores (Paulo Souto 1.287 votos). Para não ficarem com gosto da derrota alguns já começam a falar em 2012. O que vai acontecer em 2012? Para estes é como se fosse o ano da revanche, é o que eles acreditam.
A população barroquense sabe muito bem que grande parte do Grupo Barrocas Livre (lideranças) só apoiou Almir, porque sabia da sua força junto ao povo, resumindo, o até então comerciante tinha carisma e popularidade. Devido à badalação em volta do nome de Almir Lopes, todos tinham certeza que com eles ou não a vitória era do comerciante. Temendo uma provável união com o PT e com Tita trataram de se antecipar. Almir que até partido próprio já tinha (PMDB) teve que se filiar ao PR, segundo os “homens” para não chatear os caciques de Salvador, ultimamente ex-caciques. Não há nenhuma dúvida quanto a escolha forçada pelas circunstâncias, prova é que o então prefeito Edilson deixou de apoiar o candidato natural na sucessão, o seu vice Joseval Mota e apoiou o filho de Maciel, temendo que mesmo depois de ter feito um bom trabalho sofresse uma derrota nas urnas.
Meses antes de Almir ser confirmado candidato do GRUPÃO, também em conversas de bar, já se faziam perguntas do tipo: Em quem você vota, no candidato apoiado por Edilson ou em Almir? O resultado era 90% favorável ao homem da bala, descontentes com a situação em alguns casos tinha até brigas. Nessa época falava-se também: “bala café leite não vaí influenciar”, ficaram chupando dedo e não bala e ainda viram o ex vendedor de pão ter uma expressiva votação, mesmo com gente do próprio grupo por debaixo do pano votando no adversário, sabe-se lá porque.
Almir é eleito, toma posse em 2008 e com poucos meses de governo já surgiam os primeiros comentários, era o ex criticando aquele que ele mesmo apoiou (ou foi forçado a apoiar). Lideranças do Grupo não gostaram e pediram mais calma, de nada adiantou, e até hoje basta uma cervejinha e as críticas duras começam, no extremo até questões pessoas entram no jogo.
A administração de Almir está longe de ser perfeita, não será, nenhuma é, pode-se melhorar, por várias vezes neste mesmo blog apontamos falhas buscando a solução dos problemas e assim tornar a vida do povo barroquense melhor. Há indivíduos que se esquecem do passado e não gostam, ficam chateados e vão demonstrar solidariedade ao prefeito a cada matéria nossa ligada a gestão atual. Deve ser pra garantir vantagens. Sendo que estes mesmos eram contra a eleição do atual prefeito, e não escondiam, falavam em Praça Pública, “o pesador de açúcar nem vereador é, e quer ser prefeito... aqui pra ele”. Agora são fiéis, e como não ser? São movidos a poder, não conseguem sobreviver sem estarem ligados ao governo.
Em relação às criticas dos fãs de carteirinhas do ex, (esses não criticam buscando melhorias) é bom lembrarmos a eles que os dois primeiros anos de Almir serão muito melhores do que os dois primeiros de Edilson, até em termos de obra. Basta ver os números, analisar os investimentos e observar que a administração atual não está focada só numa área (obras) e sim em vários setores como saúde, educação, esporte, cultura, social e obras, infra-estrutura em geral. Agora eu pergunto: É justo comparar dois anos contra oito?
É sabido também que os setores mais criticados do governo de Almir, continuam sobe o comando de gente ligada ao ex, vejam; Secretaria de Finanças (pagamentos atrasados) quem é o responsável pela secretaria? Saúde, a secretária é a mesma da gestão de Edilson, o diretor do Hospital é o mesmo. Foi Almir que escolheu errado?
O atual prefeito tem muito que mudar, e a maioria das mudanças devem ser feitas justamente nas áreas que continuam controladas por pessoas que talvez não queiram ver o melhor para o gestor, ou o melhor para a cidade na gestão dele. Muitos sabem disso, resta imaginar se ele também tem essa percepção, e se tem porque permite.
Quanto há 2012 muita coisa vai acontecer, o mundo não deva acabar, prováveis candidatos podem ser barrados pela lei da Ficha Limpa, outros poderão aumentar a rejeição por só ficar desfazendo das pessoas, outros por serem problemáticos e mal educados, inclusive no trato com opositores e até aliados, basta só passar as eleições para presidente da Câmara. Em 2012 talvez outra vez o povo vote em quem respeite as diferenças, não humilhe o semelhante, não seja racista e preze pela LIBERDADE, seja de opinião, de escolha, de imprensa, de pensamento, religiosa, partidária, simplesmente pela LIBERDADE.
2012 o mundo pode acabar, mas eu prefiro acreditar que outras coisas acabaram, pois sonhar é sempre melhor do que se acomodar, falar é melhor do que se omitir, criticar às vezes é melhor do que “deixar o circo pegar fogo”, principalmente quando há poucos bombeiros para apagar o fogo.
Por Rubenilson Nogueira.
bela matéria Rubenilson,é de pessoas com esse ponto de vista q Barrocas precisa nas secretarias ainda ocupadas por incopetentes das gestoes passadas.[...]
ResponderEliminarParabéns ao Almir pela administração. Não se pode esquecer que Edilson transformou Barrocas e hoje está essa beleza de cidade. Não se deve fazer picuinhas e tentar voltar ao tempo dos jacus e bocas pretas, vamos unir os grupos em prol do desenvolvimento da terrinha. Nada de criticas destrutivas, so quem perde é o municipio.
ResponderEliminar“Agora eu pergunto: É justo comparar dois anos contra oito”?
ResponderEliminarRespondo: Claro que pode comparar. Mas comparar dentro das devidas proporções e comparar também as dificuldades enfrentadas por Edilson desde o início do seu primeiro mandato, quando na Prefeitura, “em 2001, não tinha sequer uma cadeira para sentar” – conforme disse ele em entrevista ao CN por ocasião da comemoração dos 10 anos de emancipação de Barrocas.
“Almir é eleito, toma posse em 2008 e, com poucos meses de governo, já surgiam os primeiros comentários: era o ex criticando aquele que ele mesmo apoiou”.
ResponderEliminarNada mais natural. Num regime democrático, toda crítica é bem-vinda. As críticas ajudam a avaliar a administração, quando são feitas com objetividade e lealdade.
“A administração de Almir está longe de ser perfeita e não será. Nenhuma o é, mas pode melhorar”.
A verdade é que “o pesador de açúcar” que nem vereador era escolhido por José Edilson para candidato a prefeito, está aí dando conta do seu recado.
Observação: “Pesador de açúcar”(como o chamaram) é um título que ele deve se orgulhar. Indica que o Almir é um homem do trabalho. E ele começou cedo a trabalhar.